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Ibovespa fecha em leve alta com cautela por situação fiscal

Nesta manhã, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que "trabalha-se com o número máximo de R$ 159 bi" para a nova meta de déficit primário

B3: "O exterior está mais calmo e o mercado hoje está esperando essas metas" (Patricia Monteiro/Bloomberg)

B3: "O exterior está mais calmo e o mercado hoje está esperando essas metas" (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 18h27.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou em leve alta nesta terça-feira, com investidores adotando cautela antes da divulgação das novas metas fiscais do país, em sessão marcada por intenso noticiário corporativo.

O Ibovespa subiu 0,1 por cento, a 68.355 pontos. O giro financeiro do pregão somou 7,4 bilhões de reais.

No melhor momento do dia, o índice subiu 0,82 por cento, a 68.846 pontos, melhor pontuação intradia desde fevereiro. Mas a cautela com a situação fiscal prevaleceu no final, em meio ao vai-e-vem sobre o timing do anúncio.

"O exterior está mais calmo e o mercado hoje está esperando essas metas, quer saber qual vai ser (o déficit) e onde o governo vai cortar (gatos)", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor Ari Santos.

Nesta manhã, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que "trabalha-se com o número máximo de 159 (bilhões de reais), mas não há nada fixo".

Destaques

- JBS ON subiu 1,05 por cento, em sessão volátil do papel, que chegou a cair 2,2 por cento na mínima e subir 4,3 por cento na máxima, com investidores reagindo a resultados e outras notícias da empresa. A JBS teve queda de 79,8 por cento no lucro do segundo trimestre, ano a ano, diante de queda nas receitas, aumento das despesas e impacto do câmbio.

Também no radar esteve o anúncio de que o BNDES vai defender em assembleia de acionistas marcada para 1 de setembro que a empresa abra processo de responsabilidade contra os irmãos Wesley e Joesley Batista e outros ex-executivos da empresa por prejuízos causados à companhia.

- MARFRIG ON subiu 0,71 por cento, após reportar prejuízo menor no segundo trimestre, diante de valorização do real, que reduz o valor das exportações. Mas a Marfrig disse ver com perspectiva positiva o setor de bovinos no país.

- BR MALLS ON subiu 0,6 por cento, após divulgar resultado do segundo trimestre que, segundo analistas do Credit Suisse, teve como destaque positivo a redução da inadimplência líquida. Apesar disso, a empresa teve o mais baixo índice de ocupação de empreendimentos desde pelo menos 2014.

- PETROBRAS PN teve alta de 0,54 por cento e PETROBRAS ON subiu 0,15 por cento, na esteira daestabilidade dos preços do petróleo no mercado internacional.

- SABESP ON caiu 6,58 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa. A empresa de saneamento teve lucro líquido de 331,8 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 58 por cento ante igual período de 2016.

- QUALICORP ON perdeu 3,4 por cento, após reportar alta de 1,4 por cento no lucro do segundo trimestre. Para o Credit Suisse, os resultados não foram tão impressionantes como os do primeiro trimestre. Os analistas também destacaram a diminuição na base de clientes. Mas o banco tem recomendação "outperform" para os papéis.

- VALE ON caiu 0,58 por cento, em linha com o movimento dos contratos futuros do minério de ferro na China.

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