Mercados

Ibovespa fecha em alta por menor receio com Grécia e China

O índice fechou em alta com investidores esperançosos quanto a acordo entre Grécia e Zona do Euro e mais aliviados após medidas do governo da China


	Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: Ibovespa teve alta de 1,56%, a 52.590 pontos
 (Nacho Doce/Reuters)

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: Ibovespa teve alta de 1,56%, a 52.590 pontos (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 19h23.

São Paulo - A Bovespa avançou nesta sexta-feira, diante do momentâneo alívio internacional em relação à crise da Grécia e com medidas do governo chinês para conter uma derrocada da sua bolsa.

Apoiado sobretudo em ações de bancos e da Petrobras, esta após decisão de um juiz dos Estados Unidos sobre um processo movido por acionistas, o Ibovespa subiu 1,56 por cento, aos 52.590 pontos. Com isso, o índice fechou a semana com leve alta de 0,14 por cento.

Espremida entre um feriado regional e o final de semana, a sessão teve grito financeiro de apenas 5,57 bilhões de reais, ante média diária em 2015 de 6,9 bilhões de reais.

Após a Grécia ter enviado na véspera uma proposta detalhada de como deve cumprir as condições para receber nova ajuda, os mercados internacionais renovaram as esperanças de que o país conseguirá permanecer na zona do euro.

"O resultado foi um mercado favorável", disse a equipe de pesquisa da Fator Corretora, em nota a clientes.

Haverá reunião dos ministros de finanças da zona do euro no sábado e de líderes políticos da União Europeia no domingo.

Em outra fente, as bolsas da China subiram pela segunda sessão seguida, após uma série de medidas do governo para conter a queda acima de 30 por cento nas últimas quatro semanas.

DESTAQUES

=PETROBRAS subiu mais de 2 por cento, após um juiz nos Estados Unidos decidir dar sequência a processo coletivo de investidores no país contra a companhia, mas limitando o alcance da ação.

=VALE viu sua ação preferencial recuar 0,9 por cento, revertendo de um começo de dia positivo, quando teve um impulso inicial devido à recuperação no preço do minério de ferro na China. Ações de siderurgia também fecharam o dia no vermelho.

=BRADESCO e ITAÚ UNIBANCO lideraram o avanço das ações de bancos, com valorização de 4 e 3 por cento, respectivamente.

=MARCOPOLO subiu mais de 3 por cento, após o presidente da associação de montadoras Anfavea, Luiz Moan, afirmar na véspera que o governo federal prepara medidas para ampliar a exportação de veículos, incluindo financiamento por bancos públicos ao segmento de autopeças e a redução do Imposto de Importação em acordos comerciais específicos.

Texto atualizado às 19h23

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCrise gregaEuropaGréciaIbovespaMercado financeiroPiigs

Mais de Mercados

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"