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Ibovespa fecha em alta, ajudado por Vale e Petrobras

A Vale foi a principal influência positiva para o índice, após ter acumulado queda de 8 % nos últimos cinco pregões


	As ações da petrolífera Petrobras também contribuíram para o avanço da bolsa paulista, após terem recuado pela manhã
 (Germano Lüders/EXAME.com)

As ações da petrolífera Petrobras também contribuíram para o avanço da bolsa paulista, após terem recuado pela manhã (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 17h59.

São Paulo - A Bovespa encerrou a segunda-feira em alta, impulsionada pela recuperação das ações da mineradora Vale e pelo avanço da petrolífera Petrobras na sessão.

O Ibovespa subiu 0,89 %, a 55.654 pontos, segundo dados preliminares. O giro financeiro do pregão foi de 9,7 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que girou 3,7 bilhões de reais.

Vale foi a principal influência positiva para o índice, após ter acumulado queda de 8 % nos últimos cinco pregões, diante de preocupações com as perspectivas para a economia chinesa.

Segundo o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, movimentos de ajustes passaram a dar o tom dos negócios após o vencimento de opções sobre ações no início da tarde.

"Após tanta queda, o preço chega num ponto que começa a atrair comprador", disse ele.

As ações da petrolífera Petrobras também contribuíram para o avanço da bolsa paulista, após terem recuado pela manhã. Sabesp liderou os ganhos do Ibovespa, enquanto OGX foi destaque na ponta negativa.

Na mínima intradiária, o Ibovespa caiu 0,97 %, em meio a preocupações com a fraca temporada de resultados corporativos e com as perspectivas para a economia brasileira.

"Os resultados das empresas no primeiro trimestre não foram bons, em geral não motivaram as pessoas a comprar ações", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos.

O lucro de 320 empresas brasileiras de capital aberto caiu 12,29 % no primeiro trimestre deste ano sobre igual período de 2012, segundo cálculos da Economática.

"Agora o mercado vai ficar ao sabor dos dados econômicos... Mas você não vê o cliente com vontade de comprar ações, porque não há uma perspectiva positiva lá na frente", acrescentou Santos.

Mais cedo, a pesquisa Focus do Banco Central mostrou que economistas reduziram suas estimativas para o crescimento da economia brasileira neste ano a 2,98 %, após cinco semanas projetando expansão de 3 %.

Além do cenário doméstico, a possibilidade de uma realização mais forte em Wall Street --cujos índices seguem próximos das máximas históricas-- trazia cautela aos negócios, já que poderia pressionar ainda mais as ações locais, segundo Santos.

Wall Street iniciou a semana em leve queda, mas os principais índices ainda seguiam perto das máximas históricas. 

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