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Ibovespa devolve alta da abertura com desânimo sobre China

Somente 7 das 72 ações do índice operavam no azul


	Bovespa: às 11h08, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,8 por cento, a 51.092 pontos, depois de encerrar 2013 com perda de 15,5 por cento. O giro financeiro do pregão era de 603,8 milhões de reais
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: às 11h08, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,8 por cento, a 51.092 pontos, depois de encerrar 2013 com perda de 15,5 por cento. O giro financeiro do pregão era de 603,8 milhões de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 10h26.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro devolvia ganhos registrados na abertura e passava a recuar no primeiro pregão de 2014, alinhado com a baixa das bolsas europeias e dos futuros norte-americanos e repercutindo dados que mostram desaceleração da atividade industrial na China. Às 11h08, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,8 por cento, a 51.092 pontos, depois de encerrar 2013 com perda de 15,5 por cento. O giro financeiro do pregão era de 603,8 milhões de reais.

Somente 7 das 72 ações do índice operavam no azul.

A atividade industrial da China, importante parceiro comercial brasileiro, desacelerou em dezembro, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do HSBC/Markit caindo para mínima de três meses de 50,5 em dezembro, ante 50,8 em novembro. A pesquisa privada foi consistente com o PMI do governo, que caiu para a mínima de quatro meses de 51,0. "Esse mau humor (na bolsa) é generalizado. Apesar de o PMI da China estar acima de 50, o que mostra crescimento, os dados vieram abaixo das expectativas, frustrando papéis de commodities lá fora e fazendo o preço de commodities ficar pesado", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

O estrategista acrescentou que o ritmo mais lento de negócios, na esteira do feriado do Ano Novo, também contribuía para deixar o mercado fraco e sem viés definido, podendo mudar de comportamento ao longo do dia.

No front corporativo, a ação da companhia ferroviária ALL tinha uma das maiores quedas do Ibovespa, afetada pela desconfiança de investidores. Segundo reportagens de jornais dos últimos dias, o governo fará na próxima segunda-feira reunião para discutir situação da companhia ferroviária. Em um momento em que a ALL enfrenta queixas de clientes e em que o governo vê a necessidade de novos investimentos, notícias afirmaram que a companhia poderia ter sua concessão federal cassada.

Em comunicado, a companhia afirmou que "desde 1997, já investiu mais de 11 bilhões de reais na manutenção e expansão do sistema ferroviário sob sua concessão, incluindo via permanente, material rodante e tecnologia operacional, entre outros".

Além de ALL, Gafisa e B2W também tinham quedas expressivas. As blue chips Petrobras e Vale recuavam.

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