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Ibovespa destoa do mercado externo e abre em queda

A agenda fraca e a espera pela abertura dos negócios em Wall Street, só às 12h30, contêm o ímpeto dos investidores neste início de pregão


	Operadores na Bovespa: às 10h44, o Ibovespa recuava 1,16%, aos 48.271,74 pontos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Operadores na Bovespa: às 10h44, o Ibovespa recuava 1,16%, aos 48.271,74 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 10h17.

São Paulo - A Bovespa abriu em queda a sessão desta segunda-feira, 12, estendendo as perdas vistas na última sessão. Às 10h44, o Ibovespa recuava 1,16%, aos 48.271,74 pontos.

A agenda fraca e a espera pela abertura dos negócios em Wall Street, só às 12h30, contêm o ímpeto dos investidores neste início de pregão, e nem mesmo o comportamento positivo das bolsas europeias, que sobem amparadas pela expectativa por mais estímulos na zona do euro, é capaz de animar a Bolsa doméstica.

Voláteis desde a abertura, as ações da Petrobras agora avançam 0,43% (ON) e 0,32% (PN). Hoje, a estatal tem uma reunião do Conselho de Administração, a qual deve tratar, entre outras coisas, do não pagamento de PLR aos funcionários em janeiro.

No último sábado, o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, revelou comunicado interno da companhia informando a impossibilidade de pagamento adiantado de parcela de PLR, entre outros fatores, por causa do atraso na divulgação do balanço do terceiro trimestre. Não há data específica para essa divulgação, que a Petrobras informou apenas que será neste mês.

Já as ações da Vale recuam 0,67% (ON) e de 0,96% (PNA), em linha com o movimento do preço do minério de ferro, que caiu 1,9% hoje, para US$ 68,5 a tonelada, no mercado à vista chinês.

O setor financeiro é outro vetor de baixa para o índice à vista. Itaú Unibanco PN, principal blue chip, perde 1,04%, enquanto Bradesco PN tem recuo de 0,96%, Banco do Brasil ON exibe declínio de 0,31% e as units do Santander caem 0,86%.

No exterior, a notícia de que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, está pressionando "com todas as suas forças" para uma decisão positiva sobre um programa de relaxamento quantitativo (QE), ajuda a dar sustentação às bolsas europeias. O plano envolveria a compra de bônus soberanos pelo conselho diretor da instituição no encontro do próximo dia 22.

Por outro lado, a queda do barril de petróleo no mercado internacional, negociado abaixo de US$ 50, pressiona o setor petrolífero. O Goldman Sachs reduziu a previsão para o Brent em 2015 de US$ 84 para US$ 50 por barril e em 2016 adiante de US$ 90 para US$ 70 por barril.

Quanto ao WTI, a estimativa passou de US$ 74 para US$ 47 por barril neste ano e de US$ 80 para US$ 65 nos anos seguintes.

Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York indicam uma abertura de ganhos, com os investidores retomando o fôlego e na expectativa pela abertura da safra de balanços, hoje, com Alcoa, após o fechamento

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