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Bovespa crava sexta sessão seguida no azul

Índice fechou em alta de 0,58%, a 50.895 pontos, com giro financeiro de 27,47 bilhões de reais, o maior desde junho do ano passado


	Bovespa: após ter aberto a sessão em queda, o índice chegou a avançar 1,5 por cento durante a tarde, zerou os ganhos e voltou a subir
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Bovespa: após ter aberto a sessão em queda, o índice chegou a avançar 1,5 por cento durante a tarde, zerou os ganhos e voltou a subir (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 19h02.

São Paulo - O principal índice da Bovespa teve seu sexto pregão de alta consecutivo nesta quarta-feira, em um dia de volatilidade e alto giro financeiro, marcado pelo vencimento de contratos de opções e futuros do Ibovespa.

O Ibovespa fechou em alta de 0,58 por cento, a 50.895 pontos. O giro financeiro foi de 27,47 bilhões de reais -- o maior desde junho do ano passado.

Após ter aberto a sessão em queda, o índice chegou a avançar 1,5 por cento durante a tarde, zerou os ganhos e voltou a subir. De acordo com profissionais do mercado, contribuiu para a volatilidade o vencimento nesta quarta-feira de opções sobre Ibovespa e contratos de Ibovespa futuro.

Nesta sessão, colaboraram para um clima mais positivo dados mostrando que as economias da Alemanha e da França cresceram mais rápido que o esperado no segundo trimestre.

"O fato do crescimento dessas economias ter superado as estimativas dá sinais de uma recuperação na zona do euro", afirmou o operador Carlos Nielebock, da Icap Corretora.

Assim, o índice deu continuidade aos ganhos das cinco últimas sessões, reduzindo sua defasagem em relação às bolsas norte-americanas, em meio a notícias positivas do cenário externo, principalmente da China.

Em agosto, o índice acumula alta de 5,52 por cento, tendo diminuído sua queda em 2013 para 16,5 por cento.

"Também ajudaram nos ganhos recentes o fato de os balanços de grandes empresas como Petrobras, Vale e os bancos não terem decepcionado, dando suporte para o índice no curto prazo", afirmou o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.

Entre os papéis que puxaram o índice para cima nesta quarta estavam Petrobras, PDG Realty e Usiminas.

ALL foi outro destaque de alta, depois de a Cosan ter afirmado que pôs fim às negociações para comprar ações da empresa de transporte ferroviário sem que o acordo se concretizasse.

A notícia aliviou temores do mercado que associavam a entrada da Cosan no bloco a uma mudança na governança da ALL.

"Existia a preocupação de que houvesse um aumento muito grande de investimentos, principalmente neste ano, em que a ALL deve passar a ter um fluxo de caixa positivo", afirmou Rocha, da Omar Camargo Corretora.

Empresas do grupo EBX também brilharam, principalmente a LLX, refletindo informações sobre uma possível venda de ativos para o fundo de Abu Dhabi Mubadala Development Co PJSC .

Participantes do mercado voltaram ainda as atenções para resultados corporativos, como os da Oi. Os papéis da operadora de telecomunicações recuaram com força após a empresa reverter resultados positivos e anunciar prejuízo líquido de 124 milhões de reais no segundo trimestre, número mais fraco que o esperado.

A companhia também anunciou que decidiu alterar sua política de remuneração de acionistas e com isso vai pagar dividendos de 500 milhões de reais relativos aos exercícios sociais de 2013 a 2016.

Atualizado às 19h02min.

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