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Ibovespa cai 1,7%; Eletrobras vende 20 bi…

O temor continua Pressionadas pelo Brexit, as bolsas europeia fecharam mais mais uma vez com fortes quedas nesta segunda-feira. Em Londres o principal índice, FTSE 100, caiu 2,6%. O principal índice europeu, FTSEurofirst 300 caiu 3,65% puxado pelos bancos, que tiveram as maiores quedas. O índice de ações bancárias da Europa teve queda de 7,7%. […]

 (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h12.

O temor continua

Pressionadas pelo Brexit, as bolsas europeia fecharam mais mais uma vez com fortes quedas nesta segunda-feira. Em Londres o principal índice, FTSE 100, caiu 2,6%. O principal índice europeu, FTSEurofirst 300 caiu 3,65% puxado pelos bancos, que tiveram as maiores quedas. O índice de ações bancárias da Europa teve queda de 7,7%. A libra continua pressionada e atingiu uma nova mínima em 31 anos, cotada a 1,32 dólares. Nos Estados Unidos o dia também foi de perdas: o S&P caiu 1,80% e o Dow Jones 1,50%.

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Ibovespa também cai

As incertezas sobre as consequências do Brexit também pesaram sobre a bolsa brasileira. O Ibovespa caiu 1,72%. As maiores perdas ficaram com as ações ordinárias da Petrobras, que caíram 5,9%, e as preferenciais, que tiveram queda de 4,7%, influenciadas pelas perdas no preço do petróleo. Os bancos também foram pressionados, com destaque para as ações preferenciais do Bradesco, que caíram 4% e as do Itaú Unibanco, que tiveram perdas de 3,3%.

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Interpol na Manguinhos

As ações da Refinaria Manguinhos caíram 13,4% nesta segunda-feira após notícias de que Ricardo Andrade Magro, dono do grupo que controla a empresa, é considerado foragido da Justiça e está na lista da Interpol. Magro e outras seis pessoas são acusados de desviar 90 milhões de reais em recursos dos fundos de pensão Petros, da Petrobras, e Postalis, dos Correios. Magro teve sua prisão decretada pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro na última sexta-feira 24.

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Odebrecht vende

O braço de investimentos em infraestrutura do grupo Odebrecht, a Odebrecht Latinvest, anunciou nesta segunda-feira a venda de 57% da concessão rodoviária Rutas de Lima para a gestora de ativos canadense Brookfield. O negócio é estimado entre 1,3 bilhão e 1,5 bilhão de reais. A Odebrecht Latinvest ainda manteve uma participação de 25% no negócio. A concessão envolve 115 km em três principais rodovias de acesso e saída da capital peruana.

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Confiança no impeachment

De acordo com a FGV, o Índice de Confiança do Consumidor subiu 3,4 pontos em junho, chegando a 71,3 pontos, maior nível desde junho do ano passado. O principal fator apontado para a melhora é o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo pesquisadores da FGV, a razão para acreditar nesse panorama é que a melhora também foi verificada em maio, quando o Senado votou o processo.

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Privatização nas elétricas

O governo informou nesta segunda-feira que avalia vender até 20 bilhões de reais em ativos do sistema Eletrobras. A decisão veio depois de reunião de ministros de áreas de infraestrutura e projetos juntamente com líderes do governo e o presidente interino Michel Temer. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que estão sendo feitos estudos sobre a venda desses ativos e que o processo requer tempo. “Não serão colocados à venda hoje ou amanhã”, disse. Araújo também informou que o governo avalia qual o melhor momento para a venda e que o valor pode ser usado para diminuir o rombo na contas do setor elétrico, que já chega a 34 bilhões de reais.

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Dívida nas alturas

A dívida pública brasileira subiu 2,8% em maio e chegou 2,8 trilhões de reais. Só a correção de juros da dívida somou 34,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira e computam a soma da dívida interna com a externa. A desvalorização do real provocou um aumento da dívida externa de 4%, na medida que se torna mais caro comprar dólares. Segundo os dados, a participação de estrangeiros na aquisição de títulos do Tesouro também caiu de 17,39% para 16,6% em maio.

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