Mercados

Ibovespa cai 0,56% e recua 1,98% em março

No trimestre, o ganho acumulado é de 13,67%

A Bolsa até ensaiou uma recuperação no início da sessão desta sexta-feira, mas a persistente preocupação com a China e a zona do euro falaram mais alto  (©AFP / Yasuyoshi Chiba)

A Bolsa até ensaiou uma recuperação no início da sessão desta sexta-feira, mas a persistente preocupação com a China e a zona do euro falaram mais alto (©AFP / Yasuyoshi Chiba)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 17h57.

São Paulo - No último pregão do mês, a Bovespa foi na contramão do mercado externo e amargou o quarto dia seguido de queda. Mas, no trimestre, apesar das incertezas externas, a Bolsa fez bonito e registrou a maior alta para um primeiro trimestre desde 1999. Hoje, o Ibovespa caiu 0,56%, aos 64.510,97 pontos. No trimestre, o ganho acumulado é de 13,67%. No mês, no entanto,o índice doméstico perdeu 1,98%, mesmo porcentual de queda verificado na semana.

A Bolsa até ensaiou uma recuperação no início da sessão desta sexta-feira, mas a persistente preocupação com a China e a zona do euro falaram mais alto e o índice doméstico migrou para o negativo e se manteve nele até o final, ampliando a mínima perto do fechamento. Nem mesmo os dados econômicos nos EUA e o acordo fechado na Europa para aumentar a capacidade dos fundos de resgate da região ajudaram a Bolsa a se manter no terreno positivo.

Segundo um operador, hoje o dia foi atípico. "A Bolsa virou após os números dos EUA e as bolsas por lá se mantiveram em alta, mesmo sendo o último dia mês, isso é estranho, não tem muita explicação, a não ser o temor de mais notícias ruins", disse a fonte. Na mínima, o Ibovespa atingiu 64.245 pontos (-0,97%) e, na máxima, 65.363 pontos (+0,76%).

As blue chips - Vale e Petrobras - fecharam em alta. O papel ON da mineradora subiu 1,76% e o PNA, +1,12%. Já as ações ON da petroleira ganharam 0,58% e as PN, +0,13%.

Logo cedo, dados dos EUA indicaram que a economia norte-americana está dando sinais de estar mais aquecida e isso animou os investidores e ajudou as bolsas por lá a subirem. O índice Dow Jones fechou com ganho de 0,50%, o S&P 500 registrou alta de 0,37%. Já o Nasdaq, fechou no vermelho, com queda de 0,12%.

O Departamento do Comércio dos EUA informou que o gasto dos consumidores do país aumentou 0,8% em fevereiro, marcando a maior alta desde julho de 2011, enquanto a renda pessoal subiu 0,2%. Depois foi informado que o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,3% em fevereiro, na comparação com janeiro, e 2,3% em relação a fevereiro do ano passado. A alta anual ficou acima da meta de inflação de longo prazo do Federal Reserve, que é de 2,0%, e o avanço mensal foi o maior desde agosto.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas

Dólar fecha em alta de 0,73% após Bolsonaro ser alvo de operação da PF