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Ibovespa avança com notícias sobre guerra comercial e BCE

Às 11:29, o índice subia 0,81%, a 104.282,96 pontos

B3: bolsa paulista começava a quinta-feira no azul (Ricardo Moraes/Reuters)

B3: bolsa paulista começava a quinta-feira no azul (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de setembro de 2019 às 10h20.

Última atualização em 12 de setembro de 2019 às 12h47.

A Bolsa começava a quinta-feira no azul, seguindo o viés positivo de praças acionárias globais, após notícias mais favoráveis sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) cortou os juros e anunciou novo pacote de estímulo para a economia da região.

Às 11:29, o Ibovespa subia 0,81%, a 104.282,96 pontos. O volume financeiro somava 5 bilhões de reais.

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na noite de quarta-feira que os Estados Unidos concordaram em adiar, de 1 para 15 de outubro, o aumento das tarifas sobre 250 bilhões de dólares de importações chinesas, "como um gesto de boa vontade".

Nesta quinta-feira, a agência de notícias oficial da China Xinhua reportou declaração do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, de que autoridades chinesas e norte-americanas se reunirão na próxima semana para discutir tópicos como balança comercial, acesso a mercados e proteção a investidores.

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Na Europa, o BCE reduziu sua taxa de depósito para um recorde de -0,5%, de -0,4%, e anunciou que reiniciará as compras de títulos a um ritmo de 20 bilhões de euros por mês a partir de novembro, entre outras medidas.

As notícias, de acordo com Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimento, trouxeram alívio aos mercados, apoiando a procura por ativos de risco, o que acaba contagiando as ações no Brasil.

Ele destacou que, do lado doméstico, persiste a agenda econômica de reformas e privatizações, embora o mercado brasileiro acabe sentindo o "vaievém" no cenário externo em razão da movimentação dos fluxos de recursos no mundo. "Mas comparativamente a outros emergentes estamos melhor", afirmou.

Tal percepção é endossada pelo comportamento do índice MSCI de referência para ações de mercados emergentes, que contabiliza uma alta ao redor de 5% no ano, enquanto o índice MSCI para ações do Brasil sobe cerca de 10%.

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