Bovespa: às 10h11, o Ibovespa subia 1,48%, a 53.856 pontos (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2016 às 11h03.
São Paulo - A Bovespa mostrava o seu principal índice em alta na manhã desta quarta-feira, com investidores na expectativa de que o Senado aprove o afastamento da presidente Dilma Rousseff, com balanços corporativos também no radar.
Às 10h50, o Ibovespa subia 0,75%, a 53.469 pontos. O volume financeiro era de 1,15 bilhão de reais.
A sessão do plenário do Senado para votar a admissibilidade do impeachment da presidente que teve início nesta manhã deve acabar tarde da noite e já tem resultado conhecido, que deve levar ao afastamento de Dilma do cargo por até 180 dias.
Nem mesmo o mais otimista dos governistas acredita que o Palácio do Planalto possa virar o jogo e obter mais do que 21 votos favoráveis entre os 81 senadores, enquanto a oposição contabiliza ao menos 50 pelo afastamento.
A equipe da Verde Asset Management escreveu em relatório de gestão relativo a abril do Fundo Verde FIC FIM acreditar que a bolsa reflete um exagero de otimismo em relação ao novo governo.
O cenário externo não mostrava viés claro, com fragilidade nas bolsas e desempenho misto de commodities.
Destaques
BRADESCO subia 0,75% e ITAÚ UNIBANCO ganhava 1,11%, apoiados nas apostas ligadas à esfera política.
BANCO DO BRASIL tinha acréscimo de 0,28%.
PETROBRAS tinha as preferenciais em baixa de 0,29%, em manhã volátil após forte ganho na véspera, conforme segue afetada pelas perspectivas políticas e tendo como pano de fundo os preços do petróleo sem direção única.
VALE mostrava as ordinárias em alta de 1,32%, encontrando suporte na alta dos preços do minério de ferro na China , em movimento acompanhado pelas siderúrgicas, com USIMINAS em alta de 3%.
CCR avançava 1,42%, após resultado trimestral que mostrou lucro líquido de 247,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 24,4% ante mesma etapa de 2015.
CYRELA BRAZIL REALTY ganhava 1,26%, após abertura negativa, puxada pelo viés positivo na bolsa paulista como um todo, apesar de resultado trimestral considerado fraco por analistas, que destacaram a queima de caixa nos primeiros três meses do ano.
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR caía 6,92%, entre as poucas quedas do Ibovespa, pressionado por dados considerados fracos sobre o primeiro trimestre, quando registrou prejuízo líquido atribuível a controladores de 59 milhões de reais.
Matéria atualizada às 11h03