Mercados

Ibovespa avança com cenário externo favorável; BB sobe e Ambev recua

Às 12:11, o Ibovespa subia 0,65 %, a 103.453,84 pontos

B3: bolsa paulista mostra viés positivo nesta quinta-feira (Ricardo Moraes/Reuters)

B3: bolsa paulista mostra viés positivo nesta quinta-feira (Ricardo Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2019 às 10h51.

Última atualização em 8 de agosto de 2019 às 12h29.

São Paulo — A bolsa paulista mostrava viés positivo nesta quinta-feira, favorecida pelo cenário externo benigno, com papéis de mineradoras e siderúrgicas entre as maiores altas do Ibovespa e investidores analisando novos balanços corporativos, entre eles o do Banco do Brasil.

Às 12:11, o Ibovespa subia 0,65 %, a 103.453,84 pontos. O volume financeiro somava 6,5 bilhões de reais.

Wall Street tinha trajetória positiva, em meio a dados melhores do que o esperado sobre as economias norte-americanas e chinesa. A estabilização do iuan oferecia também algum conforto a investidores preocupados com a escalada nas tensões comerciais entre China e Estados Unidos. O S&P 500 subia 1%.

Além do bom humor das bolsas no exterior, a equipe da corretora Planner também chama a atenção para o bom andamento da reforma da Previdência, "que agora segue para o Senado e que deverá ser avaliada já nos próximos dias".

A Câmara dos Deputados encerrou na noite de quarta-feira a analise de emendas à reforma e concluiu a votação do segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema, encerrando a tramitação da matéria na Casa. Todos os destaques apresentados foram rejeitados.

Destaques

- VALE avançava 1,6%, em sessão de alta de mineradoras e siderúrgicas no Ibovespa, após números sobre o comércio exterior chinês melhor do que o esperado, embora dos dados de importação da segunda maior economia do mundo continuem mostrando fraqueza. USIMINAS subia 5,3%.

- PETROBRAS PN valorizava-se 1,9%, com alta do preço do petróleo no mercado externo, em meio a expectativas de que a queda recente nas cotações motive cortes na produção, além de estabilidade do iuan após uma semana tensa pela escalada no embate comercial EUA-China.

-BANCO DO BRASIL subia 0,8%, após divulgar alta de quase 37% no lucro líquido recorrente do segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, embora tenha dito que o crescimento da carteira de crédito em 2019 será mais lento do que o esperado anteriormente.

- ITAÚ UNIBANCO PN avançava 0,5%, endossando a alta no pregão brasileiro, enquanto BRADESCO PN cedia 0,3%. SANTANDER BRASIL ganhava 3%.

- B2W tinha elevação de 3,9%, antes da divulgação do balanço trimestral, previsto para após o fechamento do mercado. A média de estimativas compiladas pela Refinitv aponta para prejuízo líquido de 116,6 milhões de reais no segundo trimestre, com Ebitda de 94,4 milhões de reais.

- AMBEV recuava nesta quinta-feira, após acumular ganho de cerca de 15% desde a divulgação do resultado no final de julho. Reportagem do Estadão publicada mais cedo afirma que o ex-ministro Antonio Palocci implicou a empresa em seu acordo de delação premiada. Procurada pela Reuters, a Ambev disse que as alegações relatadas "são falsas e incoerentes".

- CIELO cedia 2,1%, tendo no radar resultado do Mercado Livre, com forte alta das receitas no segundo trimestre, à medida que manteve o ritmo de expansão de vendas em seu portal de comércio eletrônico e da unidade Mercado Pago. Os papéis da companhia disparavam 10% em Nova York.

- BRASKEM recuava 2,4%, após divulgar forte queda no lucro do segundo trimestre, mesmo com melhores resultados operacionais no Brasil e nos EUA, enquanto enfrenta os efeitos de desaceleração na Europa e no México e bloqueio de recursos devido a um incidente ambiental em Alagoas.

Acompanhe tudo sobre:AmbevB3BB – Banco do BrasilIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netflix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA