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Ibovespa fecha em forte alta e volta a flertar com os 140 mil pontos; dólar recua 0,53%

Bolsa brasileira sobe puxada tanto por mercado internacional quanto por otimismo com dados domésticos de inflação

Publicado em 27 de maio de 2025 às 10h31.

Última atualização em 27 de maio de 2025 às 17h38.

Num dia de maior liquidez, com a volta dos negócios em Wall Street depois do feriado Memorial Day, o Ibovespa fecha em alta – puxado tanto pelo otimismo dos mercados internacionais, quanto por dados domésticos. Nesta terça-feira, 27, o índice avançou 1,02%, aos 139.541 pontos, voltando a flertar com o patamar dos 140 mil.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +1,02%, aos 139.541 pontos
  • Dólar hoje: -0,53%, a R$5,6457

O que aconteceu hoje

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,36% no mês, abaixo da taxa de 0,43% registrada em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 27, pelo IBGE.

O resultado representa a menor variação para um mês de maio desde 2020, quando houve deflação de 0,59% nos primeiros meses da pandemia de covid-19. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,40%, levemente abaixo dos 5,49% registrados até abril. No acumulado de 2025 até maio, a inflação está em 2,80%.

A principal contribuição para o IPCA-15 de maio veio da energia elétrica, que subiu 1,68% e teve impacto de 0,06 ponto percentual no índice geral.

Outro destaques da agenda doméstica desta terça-feira foi o leilão de linha para rolagem de US$ 1 bilhão do BC.

Em relação ao calendário internacional, o único destaque fica apenas para o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos, que subiu de 85,7 em abril para 98 em maio, acima da previsão de analistas. Com a volta do feriado do Memorial Day, os investidores norte-americanos retomaram as negociações após o presidente Donald Trump adiar para 9 de julho o aumento das tarifas sobre produtos europeus.

Mercados internacionais

Os mercados globais fecharam em alta nesta terça-feira, 27, com os investidores reagindo à combinação de dados econômicos positivos na Ásia e na Europa e à trégua temporária nas tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia.

Nos Estados Unidos, os índices terminaram o dia em alta após o fim do feriado da véspera. O Dow Jones subiu 1,78%, S&P 500 avançou 2,05% e Nasdaq 100 ganhou 2,47%.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. No Japão, o Nikkei 225 subiu 0,51%, impulsionado pela queda nos rendimentos dos títulos do governo, em meio a expectativas de menor emissão de papéis de longo prazo.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,39%, revertendo perdas iniciais, enquanto o CSI 300, da China, caiu 0,52%, apesar da aceleração nos lucros industriais em abril. O Kospi, da Coreia do Sul, recuou 0,27%, e o S&P/ASX 200, da Austrália, ganhou 0,56%.

Na Europa, por sua vez, os principais as principais bolsas fecharam em alta. O Stoxx 600 fechou em alta de 0,33%. O destaque do dia foi a divulgação de que a Alemanha ultrapassou o Japão como maior credor líquido do mundo em 2024, encerrando uma liderança japonesa de 34 anos. A inflação da França desacelerou em maio, e a confiança do consumidor alemão subiu pelo terceiro mês seguido, mesmo com sinais de cautela diante das incertezas econômicas.

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