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Ibovespa fecha em alta e bate máxima histórica; Dólar caiu 1,42%

O índice subiu 1,76%, com nível recorde de 138.963 pontos, após oscilar entre a mínima de 136.549 e máxima de 139.418, também recorde. 

Painel com cotações no ambiente da bolsa brasileira  (Germano Lüders/Exame)

Painel com cotações no ambiente da bolsa brasileira (Germano Lüders/Exame)

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 13 de maio de 2025 às 10h35.

Última atualização em 13 de maio de 2025 às 17h21.

Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, 13. O índice subiu 1,76%, com nível recorde de 138.963 pontos, após oscilar entre a mínima de 136.549 e máxima de 139.418, também recorde.

Na véspera, o índice fechou com alta de 0,04%, aos 136.563,18 pontos.

O dólar recuou ante o real, acompanhando o movimento da divisa norte-americana no exterior, à medida que os investidores avaliavam a trégua tarifária entre Estados Unidos e China e novos dados de inflação dos EUA.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +1,76%, a 138.963 pontos
  • Dólar hoje: R$ 5,608, queda de 1,42%

No radar hoje

Os investidores devem reagir à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou o tom mais cauteloso adotado na última reunião. O Banco Central destacou a necessidade de manter a política monetária em patamar "significativamente contracionista por período prolongado", diante de expectativas de inflação desancoradas e resiliência da atividade econômica.

Segundo o documento, os efeitos do atual nível da Selic ainda não foram totalmente absorvidos pela economia e devem se intensificar nos próximos trimestres. A autoridade monetária também ressaltou que o cenário externo contribui para o aumento das incertezas, exigindo flexibilidade na condução da política monetária.

No exterior, o destaque é a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. A inflação americana subiu 0,2% em abril, acumulando alta de 2,3% nos últimos 12 meses, dentro das expectativas. O núcleo da inflação, que exclui energia e alimentos, avançou 0,2% no mês e 2,8% no ano, abaixo do esperado.

Segundo André Valério, economista sênior do Inter, “o resultado de hoje é o primeiro pós-tarifas, mas ainda sem sofrer grandes impactos, devido à defasagem do repasse e da rigidez de preços”. Ele destaca que o cenário anterior ao aumento das tarifas já era de acomodação, com forte desaceleração da inflação nos últimos três meses.

Na B3, os investidores repercutem os balanços do primeiro trimestre divulgados na véspera, com destaque para a Petrobras, que apresentou crescimento de 48,6% no lucro. Após o fechamento de hoje, são esperados os resultados de empresas como JBS, CVC, CEF, Nubank, Pagbank, Raízen, Santos Brasil e SLC Agrícola.

Mercados internacionais

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira. Na China, o índice CSI 300 subiu 0,15%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,87% e o índice de tecnologia caiu 3,26%. No Japão, o Nikkei avançou 1,43%, em sua quarta alta consecutiva. A bolsa da Austrália subiu 0,43%, enquanto o Kospi, na Coreia do Sul, ficou estável.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta moderada. O Stoxx 600 subiu 0,06%. O DAX, da Alemanha, subiu 0,21%, enquanto o CAC 40, da França, avança 0,19%. O FTSE 100, de Londres, subiu 0,02%.

Nos Estados Unidos, após o forte rali de segunda-feira, o Dow Jones recuou 0,64%, o S&P 500 subiu 0,72% e o Nasdaq sobe 1,61%.

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