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Hypermarcas despenca com BTG negando oferta hostil

Ação da empresa cai 3%, cotada a R$ 10,36

A Hypermarcas acumulou uma valorização de 26% do início do ano até ontem (Pedro Rubens/EXAME)

A Hypermarcas acumulou uma valorização de 26% do início do ano até ontem (Pedro Rubens/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 14h06.

Nova York - A Hypermarcas SA opera em baixa depois de atingir a maior cotação em três meses e após o Banco BTG Pactual dizer que não pretende fazer uma oferta hostil para entrar no bloco de controle da empresa.

As ações da Hypermarcas caíam 3 por cento, para R$ 10,36, às 14:26. Mais cedo, os papéis chegaram a ter uma desvalorização de 6,8 por cento, a maior baixa desde 7 de novembro. O Ibovespa operava em alta de 0,2 por cento no mesmo horário.

“Surgiram especulações sobre essa possível entrada do BTG”, disse Cauê Pinheiro, analista de investimentos da SLW Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo. “O que a gente viu é que foram infundadas, com o banco negando, e a empresa também negando. Então, é natural que o papel volte um pouco agora.”

A Hypermarcas acumulou uma valorização de 26 por cento do início do ano até ontem com as especulações de que o BTG, controlado pelo bilionário André Esteves, esteja negociando sua entrada no bloco de controle. O BTG teria feito uma oferta por R$ 1 bilhão em ações da Hypermarcas, segundo uma pessoa próxima às discussões que pediu para não ser identificada porque as negociações são privadas.

O BTG disse hoje em comunicado ao mercado que não planeja fazer uma oferta hostil pelos papéis e acrescentou que nem o banco nem seus fundos têm participação de mais de 5 por cento na Hypermarcas.

Em 8 de janeiro, a Hypermarcas disse que não tinha conhecimento do interesse formal de um grupo de investidores pela entrada em seu bloco de controle.

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