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Hypera cai forte na Bolsa após confirmar que ação da PF atingiu presidente

Na mínima, os papéis chegaram a cair 7,79%, negociadas a 33,10 reais

Hypera; a Polícia Federal cumpriu mandado de busca no escritório da empresa em São Paulo no último dia 10 (Philippe Huguen/AFP/AFP)

Hypera; a Polícia Federal cumpriu mandado de busca no escritório da empresa em São Paulo no último dia 10 (Philippe Huguen/AFP/AFP)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 20 de abril de 2018 às 16h04.

São Paulo -- Dez dias após a Polícia Federal executar um mandado de busca e apreensão na sede da Hypera Pharma, a companhia confirmou que a ação também foi realizada na residência do executivo Claudio Bergamo dos Santos, do controlador João Alves de Queiroz Filho e de dois outros executivos com cargos administrativos.  Na ocasião, a empresa negou que era alvo do procedimento investigativo. 

A busca, realizada no último dia 10, fez parte da Operação “Tira-Teima” e foi feita com base na delação premiada do ex-diretor da até então Hypermarcas, Nelson José de Mello. O executivo era homem de confiança de João Alves de Queiroz Filho, e relatou o pagamento de propinas a políticos para atender a demandas da empresa.

A confirmação veio após a publicação de uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo, que diz que a PF investiga agora se Mello omitiu informações para proteger João Alves de Queiroz Filho. Caso a omissão seja comprovada, o acordo de colaboração do ex-diretor poderá ser rescindido.

Com as novidades, as ações da Hypera chegaram a cair  7,79% nesta sexta-feira, para a 33,10 reais. No mês, os papéis acumulam 7,21%.

 

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