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HSBC rebaixa recomendação para ações da São Martinho

Analistas não enxergam razões para continuidade da alta do açúcar no médio prazo

Ações ordinárias da São Martinho já valorizaram cerca de 57% desde o final de junho, diz HSBC (Kiko Ferrite/EXAME)

Ações ordinárias da São Martinho já valorizaram cerca de 57% desde o final de junho, diz HSBC (Kiko Ferrite/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2010 às 13h36.

São Paulo – O HSBC rebaixou nesta segunda-feira (22) a recomendação para as ações da São Martinho (SMTO3) de overweight (alocação acima da média de mercado) para neutral (alocação em linha com a média de mercado). O preço-alvo foi elevado para 25 reais, contra 21 reais anteriormente projetado.

“As ações ordinárias da companhia valorizaram cerca de 57% a partir do final de junho deste ano, em virtude da alta correlação aos preços do açúcar. Além disso, os papéis estão negociados a um múltiplo VF/ton (Valor de mercado + Dívida líquida/Tonelada) de aproximadamente US$135/ton, acima da média histórica de US$125/ton. Existem razões sólidas, baseadas em fundamentos, para que os preços do açúcar continuem altos no curto prazo, mas, no médio prazo, eles não são sustentáveis, em nossa opinião”, avaliam Pedro Herrera e Diego Maia.

O relatório destaca ainda que a São Martinho é a empresa mais eficiente e a única listada em bolsa que continua sendo uma aposta pura no segmento de açúcar e etanol do Brasil, porém todo este otimismo já está embutido no valor das ações.

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