Mercados

HSBC rebaixa ações da Usiminas e CSN

Classificação dos papéis passou de “neutro” para “underweight”

HSBC rebaixa ações de siderúrgicas (Divulgação)

HSBC rebaixa ações de siderúrgicas (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 17h07.

São Paulo – O HSBC não tem boas perspectivas para o setor de siderurgia no Brasil. Em relatório enviado aos clientes, os analistas da instituição dizem que a alta entre 26% e 51% em dólares das ações brasileiras do setor nos últimos meses tem relação com a melhoria em tendências macroeconômicas e o otimismo sobre um possível aumento nos preços do aço.

O setor, porém, não teria fundamentos suficientes para justiçar essa alta. “Nossa expectativa é de que 2012 não será muito melhor que 2011 para o setor siderúrgico no Brasil, influenciado pelo oportunismo do setor na China”, afirma o analista Jonathan Brandt em relatório.

Com isso, o HSBC rebaixou de “neutro” para “underweight” (sugestão de dar peso menor no portfólio de investimentos) os papéis da CSN e Usiminas. A instituição manteve a classificação neutra para Gerdau e Metalúrgica Gerdau. Confira as novas recomendações e preços-alvo:

table.tableizer-table {border: 1px solid #CCC; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;} .tableizer-table td {padding: 4px; margin: 3px; border: 1px solid #ccc;}
.tableizer-table th {background-color: #104E8B; color: #FFF; font-weight: bold;}

Empresa Ação Preço-alvo anterior Preço-alvo atual Classificação anterior Classificação atual
CSN CSNA3 R$ 17,50 R$ 19,00 neutro underweight
Usiminas USIM5 R$ 13,00 R$ 12,50 neutro underweight
Gerdau GGBR4 R$ 15,00 R$ 19,00 neutro neutro
Metalúrgica Gerdau GOAU4 R$ 19,00 R$ 25,00 neutro neutro

Para a CSN, apesar de rebaixar a recomendação, o HSBC aumentou o preço-alvo, que passou de 17,50 reais para 19 reais. Segundo o relatório, a mudança para underweight ocorre pelas expectativas de que a empresa não registre crescimento nos volumes de aço, sem considerar a recente aquisição de ativos que a empresa fez na Alemanha. Devido a restrições portuárias, a expectativa é que a companhia tenha apenas uma pequena retomada nos volumes de minério de ferro. Os analistas questionam também a maneira como a administração da empresa usa o excedente de caixa.

Para a Usiminas, não só a classificação diminuiu, mas também o preço-alvo, de 13 reais para 12,50 reais. O HSBC afirma que ainda há bastante potencial para um corte de custos pela empresa, mas isso não é novidade. “A nova administração deve conseguir implementar estratégias de redução de custos e tornar a Usiminas mais eficiente, mas acreditamos que isso vá acontecer somente no médio prazo”, afirma o analista.
http://d3lvr7yuk4uaui.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

http://d3lvr7yuk4uaui.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=http://d3lvr7yuk4uaui.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresMercado financeiro

Mais de Mercados

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas