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HSBC eleva ação da Hering com momento de receita “muito expressivo”

Analistas ficaram impressionados com a capacidade da empresa crescer em meio a um ambiente de aumento dos custos das matérias-primas

“A capacidade da Hering para diluir despesas fixas cresceu”, analisa o HSBC (Germano Lüders/EXAME)

“A capacidade da Hering para diluir despesas fixas cresceu”, analisa o HSBC (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 10h39.

São Paulo – O desempenho da Lojas Hering (HGTX3) continua a chamar a atenção do mercado e dos investidores. A equipe de análise do HSBC elevou mais uma vez as estimativas para a varejista de vestuário após a empresa divulgar o resultado do primeiro trimestre de 2011.

O lucro líquido da Hering subiu 73,7% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 29,36 milhões de reais para 51 milhões de reais. O resultado foi atingido mesmo com as pressões de custos de matéria-prima.

Apesar dos efeitos que influenciaram negativamente a margem bruta da varejista, o HSBC acredita que os preços mais altos de venda devem compensar com folga os custos. “O momento de receita e margens é muito expressivo”, explicam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

A margem bruta caiu 1,7 ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano passado. O maior volume de vendas no período, contudo, elevou o lucro bruto em 37,9% e o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos depreciação amortização). “A capacidade da Hering para diluir despesas fixas cresceu”, analisa o HSBC.

“Ficamos encorajados pelo desempenho da Hering no 1T e esperamos que o forte momento de vendas e os controles eficientes de despesas demonstrados durante o trimestre, impulsionem os resultados de 2011”. O banco elevou a expectativa de receita em 2011, de 1,39 bilhão de reais para 1,41 bilhão de reais.

A empresa estima chegar ao final de 418 lojas Hering ao final de 2011 e reafirmou o potencial de chegar a 604 lojas. A marca é o “motor do crescimento da empresa”, afirmam os analistas. Além disso, a Hering Kids deverá ganhar mais duas lojas piloto, informa a companhia.

O preço-alvo para a Hering subiu de 40 reais para 42 reais. A recomendação de alocação acima da média (overweight) foi mantida. As ações da Hering subiram 29% em 2011. Em 12 meses a valorização dos papéis chega a 170%.

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