Mercados

HRT dispara após sinal verde da ANP

Agência concede extensão de dois anos para o segundo período de exploração de nove blocos na Bacia do Solimões

A Bacia do Solimões é uma das regiões onde a HRT tem blocos de exploração (Antonio Milena/Veja)

A Bacia do Solimões é uma das regiões onde a HRT tem blocos de exploração (Antonio Milena/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 16h21.

São Paulo - As ações ordinárias da HRT (HRTP3) ampliavam a valorização nesta tarde e disparavam 5,8% na máxima do dia, negociadas a 632,99 reais.

O impulso veio após a empresa dizer que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis concedeu extensão de dois anos para o segundo período de exploração de nove blocos na Bacia do Solimões. O comunicado foi enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários.

Nos últimos 12 meses, os papéis da companhia amargam uma desvalorização de 65%. No entanto, em 2012, parte das perdas foi recuperada na bolsa. De janeiro pra cá, as ações registram ganhos de 10,5%.

Namíbia

Na semana passada, as ações da HRT também chamaram a atenção dos investidores, após sua parceira Energulf Resources Inc. divulgar estimativas de óleo numa área na costa da Namíbia.

A Energulf divulgou um relatório dizendo que possui 3,2 bilhões de barris de óleo recuperável no bloco 1711 na Namíbia. O relatório foi preparado pela Netherland Sewell and Associates Inc., uma empresa de engenharia de exploração. A HRT tem uma participação minoritária no bloco.

A Namíbia possui uma estimativa de 11 bilhões de barris recuperáveis em reservas similares às encontradas na costa brasileira, segundo o site da HRT. A companhia disse que vai começar as perfurações para exploração no segundo semestre deste ano na Namíbia, onde ela tem mais áreas do que qualquer outro concorrente.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCombustíveisEmpresasHRTIndústria do petróleoPetróleo

Mais de Mercados

Musk, Bezos, Zuckerberg: os bilionários que mais perderam dinheiro após tarifas de Trump

CEOs já acreditam que Estados Unidos estão em recessão, diz Larry Fink, da BlackRock

Mercados europeus fecham em queda pela 4ª sessão consecutiva com temor sobre guerra comercial

S&P 500 entra no bear market após Trump ameaçar China com tarifas adicionais