Hapvida aguarda a aprovação do Cade para a fusão com a NotreDame Intermédica | Foto: Hapvida/Divulgação (Hapvida/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2021 às 16h02.
Última atualização em 24 de setembro de 2021 às 16h27.
A Hapvida (HAPV3) levou a melhor na disputa com a SulAmérica (SULA11) pela HB Saúde, operadora de São José do Rio Preto e região no interior de São Paulo, segundo divulgado ao mercado na manhã desta sexta-feira, dia 24.
A oferta de 650 milhões de reais por 100% do capital da HB Saúde foi a escolhida em assembleia por 59% dos acionistas, o que significa que, na largada, a Hapvida terá essa fatia equivalente ao controle e terá que desembolsar cerca de 384 milhões de reais.
O valor pode aumentar se outros acionistas aceitarem a oferta nas mesmas condições.
Com a aquisição da HB Saúde e a aguardada aprovação do Cade para a fusão com a NotreDame Intermédica (GNDI3), quais as perspectivas para as ações da Hapvida?
Para os analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Pedro Lima, da equipe de Equity Research do BTG Pactual (BPAC11), as perspectivas são positivas. "[A aquisição] reforça que a agenda de consolidação do setor está mais viva do que nunca, com HAPV3 e GNDI3 combinadas com apenas 18% do mercado de planos de saúde no país", afirmam em relatório distribuído a clientes.
Segundo os analistas, a HB Saúde representa um movimento "altamente sinérgico e estratégico": por um lado, explorando as sinergias de uma infraestrutura de saúde altamente verticalizada na região; por outro, ao "neutralizar" a entrada de um importante competidor na região.
A Hapvida já atende 110 mil vidas na região de São José do Rio Preto por causa da aquisição da São Francisco dois anos atrás. Com a HB Saúde, serão mais 129 mil vidas atendidas.
Os analistas reiteram a recomendação de compra da ação da Hapvida, com preço-alvo em 12 meses de 19,00 reais. Isso implica um upside de 27,6% em relação ao preço de fechamento da ação na quinta-feira: 14,89 reais.
As ações operam com leve queda nesta sexta-feira, 24.