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Grupo de minoritários prepara ação contra Eike Batista

Os acionistas acusam o empresário de ter vendido, com base em informações privilegiadas, 56 milhões de ações da OGX por um total de R$ 75,4 milhões


	Eike Batista: o grupo de acionistas também prepara ações judiciais contra ex-diretores da OGX, entre eles os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), Rodolpho Tourinho Neto (Energia) e Ellen Gracie
 (Douglas Engle/Bloomberg News)

Eike Batista: o grupo de acionistas também prepara ações judiciais contra ex-diretores da OGX, entre eles os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), Rodolpho Tourinho Neto (Energia) e Ellen Gracie (Douglas Engle/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 06h35.

São Paulo - Um grupo de investidores está se preparando para iniciar uma ação judicial contra o empresário Eike Batista, a quem acusam de negociar com base em informações privilegiadas por ocasião do quase colapso da empresa de petróleo OGX, diz reportagem do Financial Times.

O grupo também prepara ações judiciais contra ex-diretores da OGX, entre eles os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), Rodolpho Tourinho Neto (Energia) e Ellen Gracie (ex-ministra do Supremo Tribunal Federal).

Segundo o FT, o advogado Marcio Lobo, do escritório Jorge Lobo, do Rio de Janeiro, disse ter sido contratado há duas semanas para apresentar três acusações contra Batista, a OGX e três ex-diretores da empresa.

O grupo de investidores que o contratou teria cerca de 60 acionistas minoritários que dizem ter perdido R$ 70 milhões. Eles acusam Batista de ter vendido, com base em informações privilegiadas, 56 milhões de ações da OGX por um total de R$ 75,4 milhões entre os dias 7 e 13 de junho.

De acordo com a CVM (Comissão de Valores Imobiliários), a venda foi feita poucos dias antes de a OGX anunciar que estava suspendendo o desenvolvimento de seus únicos três poços de petróleo que já produzem. O anúncio fez as ações da OGX caírem 35%.

"Foi claramente um ato de má fé", disse Aurélio Valporto, um dos investidores minoritários, citado pelo FT. Segundo o jornal, a OGX e o grupo EBX, de Batista, preferiram não comentar as informações.

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