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Grupo chinês cogita comprar 30% das ações do Milan

Jornal oficial "China Daily" afirma que o grupo oferecerá US$ 170 milhões (R$ 486,9 milhões) para ter quase um terço do clube rossonero


	O jogador do AC Milan, Boateng: Jornal oficial "China Daily" afirma que o grupo oferecerá US$ 170 milhões (R$ 486,9 milhões) para ter quase um terço do clube rossonero
 (Claudio Villa/ Getty Images)

O jogador do AC Milan, Boateng: Jornal oficial "China Daily" afirma que o grupo oferecerá US$ 170 milhões (R$ 486,9 milhões) para ter quase um terço do clube rossonero (Claudio Villa/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 11h20.

Pequim - O conglomerado empresarial chinês Dalian Wanda Group, do magnata Wang Jianlin, deseja comprar 30% das ações do Milan, segundo informou nesta quinta-feira a imprensa chinesa, um mês depois de o mesmo grupo adquirir 20% das ações do Atlético de Madrid.

O jornal oficial "China Daily" afirma que o grupo, líder nacional em setores como construção e distribuição cinematográfica, oferecerá US$ 170 milhões (R$ 486,9 milhões) para ter quase um terço do clube rossonero, informação que também repercutiu na imprensa italiana.

A divisão imobiliária do conglomerado chinês também tem interesse em participar das obras do novo estádio da equipe, que deverá ser no distrito de Portello, em Milão.

Segundo a imprensa italiana, outro candidato asiático a entrar no grupo de acionistas do Milan é o investidor tailandês Bee Taechaubol, também dono de um império imobiliário em seu país.

No entanto, o presidente do clube italiano, Silvio Berlusconi, parece mais inclinado a aceitar a oferta chinesa, visto que Wanda inclui na proposta a participação na construção do novo estádio.

Em 21 de janeiro, Wang Jianlin adquiriu 20% das ações do Atlético de Madrid por 45 milhões de euros (R$ 136 milhões), em acordo assinado em Pequim junto ao presidente do clube, Enrique Cerezo, e ao diretor-executivo, Miguel Ángel Gil Marín.

Poucas semanas depois, Wanda anunciou a compra da empresa suíça Infront, uma das maiores do mundo de direitos esportivos, por 1,05 bilhão de euros (R$ 3,41 bilhões), mais um passo na construção do que o "China Daily" classifica como "um império do esporte na Europa".

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