Mercados

Grécia quer investigar papel do Goldman Sachs em crise

O Goldman foi citado porque forneceu consultoria a respeito de um complexo swap de moedas que supostamente permitiu à Grécia mascarar o volume de sua dívida

Serão examinados dados desde 2001 - época em que a Grécia entrou na zona do euro - e o Goldman Sachs será um dos alvos (.)

Serão examinados dados desde 2001 - época em que a Grécia entrou na zona do euro - e o Goldman Sachs será um dos alvos (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, afirmou hoje durante conversa com jornalistas locais que uma comissão parlamentar vai examinar as razões por trás da crise financeira do país e o papel que o Goldman Sachs desempenhou no episódio. O painel, segundo Papandreou, será montado até o final deste ano.

"No contexto dessa comissão parlamentar sobre a economia, vamos analisar a participação de instituições estrangeiras no problema grego", disse o primeiro-ministro, de acordo com uma reportagem divulgada pela agência de notícias ANA.

Serão examinados dados desde 2001 - época em que a Grécia entrou na zona do euro - e o Goldman Sachs será um dos alvos da investigação, acrescentou Papandreou.

O Goldman foi citado porque forneceu consultoria a respeito de um complexo swap de moedas que supostamente permitiu à Grécia mascarar o volume de sua dívida enquanto tentava se qualificar para integrar a zona do euro.

O amplo volume do déficit público grego trouxe receios no início do ano sobre a solvência do país que provocaram turbulência na economia europeia. As informações são da Dow Jones.

Leia mais sobre Crise grega

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoCrise gregaEmpresasEmpresas americanasEuropaGoldman SachsGréciaPiigs

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander