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Grécia impõe aversão a risco no início da semana

Capital para ajudar no socorro da economia grega só será pago em meados de julho

Ministros de Finanças na zona do euro adiarem uma decisão final sobre o pagamento de 12 bilhões de euros de ajuda para a Grécia (Milos Bicanski/Getty Images)

Ministros de Finanças na zona do euro adiarem uma decisão final sobre o pagamento de 12 bilhões de euros de ajuda para a Grécia (Milos Bicanski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 08h00.

São Paulo - A aversão a risco ditava o rumo dos principais mercados financeiros internacionais nesta segunda-feira, após ministros de Finanças na zona do euro adiarem uma decisão final sobre o pagamento de 12 bilhões de euros em empréstimos emergenciais à Grécia --a quinta tranche do pacote resgate de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciado no ano passado.

A expectativa é de que os recursos sejam pagos em meados de julho, mas os ministros da região insistiram que o desembolso vai depender da aprovação no parlamento grego de leis sobre as reformas fiscais e venda de ativos estatais. Nem o comprometimento com uma nova ajuda à Grécia no comunicado após a reunião foi suficiente para amenizar os ânimos. [ID: nN1E75J02L] Nesse cenário, o euro era negociado a 1,4245 dólar às 7h30, ante 1,4308 dólar na sexta-feira. Tal movimento influenciava a alta de 0,37 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais.

Frente à divisa japonesa, o dólar avançava a 80,28 ienes, ante 80,04 na sessão anterior.

O índice MSCI para ações globais recuava 0,48 por cento e para emergentes, 0,61 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 perdia 0,72 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 declinava 0,36 por cento --4,60 pontos. Em Tóquio, o Nikkei ainda encerrou praticamente estável, com variação positiva de 0,03 por cento. O índice da bolsa de Xangai caiu 0,82 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrava queda de 0,92 por cento.

Entre as commodities, o petróleo era transacionado em baixa de 1,25 por cento, a 91,85 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York. Em Londres, o Brent era cotado a 111,77 dólares, com decréscimo de 1,27 por cento. Também na City londrina, o cobre desvalorizava-se 1,15 por cento.

Na cena doméstica, o mercado de trabalho estará sob os holofotes com os dados de maio do Caged. Na ocasião da divulgação dos números de abril, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse estar "muito otimista com relação a maio", acrescentando que a previsão era superar a criação de 272.225 vagas registradas em abril.

A segunda-feira também conta com vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa brasileira.

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