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Graça Foster descarta nova emissão de ações da Petrobras

A executiva também reafirmou o compromisso com a disciplina de capital e garantiu que "desinvestimentos (vendas de US$ 9,9 bilhões) serão feitos no Brasil e no exterior"


	Graça Foster também voltou a dizer que são "descabidos comentários que desqualifiquem a empresa" e duvidem de sua capacidade de produzir no pré-sal
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Graça Foster também voltou a dizer que são "descabidos comentários que desqualifiquem a empresa" e duvidem de sua capacidade de produzir no pré-sal (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 11h34.

Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras, Graça Foster, voltou a dizer, nesta terça-feira, que a companhia não fará novas emissões de ações. A executiva também reafirmou o compromisso com a disciplina de capital e garantiu que "desinvestimentos (vendas de US$ 9,9 bilhões) serão feitos no Brasil e no exterior".

Graça disse que quanto menos a companhia for a mercado tomar empréstimos, mais poderá investir. Por isso, precisa aumentar produção e refino. "Não haverá novas emissões de ações", disse, durante evento na Firjan para detalhamento do plano de negócios para o período 2013-2017.

Graça também voltou a dizer que são "descabidos comentários que desqualifiquem a empresa" e duvidem de sua capacidade de produzir no pré-sal. "A produção está posta, o pré-sal é uma produção efetiva".

Graça também ressaltou que os projetos das refinarias Premium I e II ganharam maturidade e geram grande expectativa interna de que de fato sejam implementados. As refinarias estão em análise na companhia para ajuste em relação a métricas internacionais.

A executiva também defendeu a manutenção da política de conteúdo local sem alterações. "Conteúdo local, sim, em bases competitivas e sustentáveis e atendendo a prazos."

Abreu e Lima

A presidente da Petrobrás também confirmou para novembro de 2014 a entrada em funcionamento do 1º trem da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. A executiva disse ainda que, no último domingo (07), a companhia bateu novo recorde de capacidade de refino.


Segundo ela, os combustíveis da refinaria também contribuirão para a financiabilidade dos projetos da companhia, junto com o aumento da produção. "Isso tem uma geração de caixa que faz diferença para nós em relação à financiabilidade do plano de negócios", disse.

Graça também afirmou que "a política comercial da Petrobras (de reajuste de combustíveis) não mudou", e não repassará a volatilidade de preços internacional ao mercado interno. "Continua a mesma, é uma política de médio e longo prazos."

A presidente da estatal lembrou que, nos últimos 14 meses encerrados em fevereiro de 2013, houve 15 descobertas no pré-sal, sendo 8 em poços pioneiros. O índice de sucesso exploratório do pré-sal está em 82% e o geral, em 64%. Graça está em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) para detalhamento do plano de negócios para o período 2013-2017.

Pré-sal

Segundo Graça Foster, o pré-sal "é uma realidade já em produção". Ela confirmou a curva de produção da empresa, em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) para detalhamento do plano de negócios para o período 2013-2017.

"Estamos mantendo a curva de produção com um nível de maturidade muito maior do que tínhamos no ano passado", disse. Ela lembrou que, em 2017, a companhia produzirá 750 mil barris/dia a mais. Hoje, a meta é de 2,022 milhões/dia, com 2% para cima ou para baixo. "Temos muita segurança do que estamos falando", disse.

De acordo com a executiva, os 750 mil barris/dia extras serão fundamentais para a financiabilidade do plano de negócios. "Tudo muda com esses 750 mil barris", disse.

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