EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 17h42.
São Paulo – As ações do Grupo Peixoto de Castro (GPCP3) parecem ser as novas vedetes dos pequenos investidores, os “sardinhas”. Os papéis da empresa dispararam 43% neste mês e o volume financeiro já chama a atenção.
No dia 21 de outubro, por exemplo, os ativos subiram 34% com um giro de 9,64 milhões de reais em 2.087 negócios.
De olho nas movimentações atípicas, a bolsa enviou um ofício pedindo explicações. Segundo a empresa, dois fatos recentes explicam a volatilidade.
Desempenho das ações nos últimos 6 meses:
A primeira razão é o recente aumento do capital social, que resultou na emissão de 150 milhões de novas ações, o que aumentou a base acionária em 71,8%.
O outro motivo foi a contratação, em 20 de outubro, da XP Investimentos para a função de formador de mercado das ações, com “o objetivo de fomentar sua liquidez”, mostra a resposta.
A empresa parece ter sido “descoberta” na bolsa em 19 de julho, quando foram feitas 6.225 operações. Até então, eram raras as sessões que superassem as 100 transações.
A companhia opera nas áreas química e petroquímica e na produção de tubos de aço. A receita líquida em 2010 chegou a 113,8 milhões de reais e um resultado financeiro líquido negativo de 5,5 milhões de reais.