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GPA revisa metas para 2024 de olho em maior rentabilidade

Melhoria tem como base aumento da margem comercial, redução do nível de quebra e maior diluição das despesas corporativas

GPA: desde o início do processo de reestruturação, a bandeira Pão de Açúcar tem consistentemente ganhado participação de mercado, destaca Itaú BBA (GPA/Divulgação)

GPA: desde o início do processo de reestruturação, a bandeira Pão de Açúcar tem consistentemente ganhado participação de mercado, destaca Itaú BBA (GPA/Divulgação)

A rede varejista GPA (PCAR3), dona do supermercado Pão de Açúcar e Extra, revisou sua meta de margem Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, para um crescimento de 8% a 9% no consolidado de 2024.

Segundo a empresa, esse crescimento da margem ajustada está, principalmente, ligado a três linhas do resultado: aumento da margem comercial, redução do nível de quebra e maior diluição das despesas corporativas. A companhia apresenta nesta quarta-feira, 7, os principais planos para a recuperação de seus negócios e a volta do GPA ao seu perfil premium. 

No terceiro trimestre, o mais recentemente divulgado, a margem Ebitda ajustada da companhia foi de 6,3%. No consolidado de 2021, esse indicador foi de 7,4%.

Essa melhoria de rentabilidade vem na esteira da expansão física e reformulação de suas lojas. Até 2024, o plano da companhia é inaugurar 300 unidades. Em 2022, a meta é de 70 lojas novas, das quais 40 serão contabilizadas no quarto trimestre. Neste mês, são 26 inaugurações, sendo 23 unidades de proximidade, como o Minuto Pão de Açúcar, e 3 supermercados da bandeira Pão de Açúcar.

Na semana passada, em inauguração de uma nova loja na zona Sul da capital paulista, Marcelo Pimentel, CEO da empresa, afirmou que a companhia tem buscado aumentar o sortimento de produtos e foco principal na área de perecíveis.

A empresa conseguiu melhorias no indicador de quebra, que representa a perda de itens. Segundo ele, esse "churn era muito maior do que o do mercado no começo do ano, mas vai terminar 1 ponto percentual a menos em fatia da receita." Já as rupturas, que representam  a falta de produtos nas prateleiras, devem ficar 5 pontos percentuais menores, enquanto o NPS, que mede a satisfação dos clientes, deve passar da casa de 50% no primeiro trimestre do ano para 76% ao fim de 2022.

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