Mercados

Governo estuda medidas para estimular mercado de capitais

"Tem sido uma preocupação frequente do governo e de alguns agentes do mercado financeiro a desindexação do nosso mercado da taxa de curto prazo", disse Nelson Barbosa


	O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa: “É uma discussão que já vem há muito tempo", disse.
 (José Cruz/ABr)

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa: “É uma discussão que já vem há muito tempo", disse. (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h12.

Brasília - O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, confirmou que o governo estuda algumas propostas para o desenvolvimento do mercado de capitais. No entanto, segundo ele, essa discussão é antiga e não há nada para ser adotado “de forma iminente”.

“É uma discussão que já vem há muito tempo. A gente estuda várias propostas para o mercado de capitais. Tem sido uma preocupação frequente do governo e de alguns agentes do mercado financeiro a desindexação do nosso mercado da taxa de curto prazo, mas é uma discussão ampla”, disse.

Barbosa destacou que parte da discussão envolve “estímulo ou penalização sobre fundo de investimento para promover menor indexação dos fundos ao DI [Certificado de Depósito Bancário]”.

Apesar do estudo do governo, o secretário executivo ressaltou que não há nada definido sobre o assunto. “Não tem nada para ser adotado de forma iminente. Nada para começar agora. Qualquer coisa que for adotada, será amplamente discutida com o mercado e, se adotada, haverá prazo de transição para todo mundo se adaptar”, explicou.

Acompanhe tudo sobre:CDIeconomia-brasileiraEconomistasInvestimentos de governoMinistério da FazendaNelson Barbosa

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado