Mercados

Governo britânico oferece ações dos correios na bolsa

O Reino Unido confirmou nesta quinta-feira a privatização do Royal Mail, que será cotado no pregão nas próximas semanas


	Carteiro da Royal mail coleta cartas em Londres: 150 mil funcionários vão receber ações, enquanto os residentes no Reino Unido terão a oportunidade de comprar títulos
 (©AFP / Alessandro Abbonizio)

Carteiro da Royal mail coleta cartas em Londres: 150 mil funcionários vão receber ações, enquanto os residentes no Reino Unido terão a oportunidade de comprar títulos (©AFP / Alessandro Abbonizio)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 06h57.

Londres - O governo do Reino Unido confirmou nesta quinta-feira a privatização da empresa de correios do país, o Royal Mail, com uma oferta de ações na Bolsa de Londres.

Em comunicado remetido hoje à Bolsa de Londres, o governo informou que o Royal Mail será cotado no pregão nas próximas semanas e que é flexível sobre a quantidade de ações que serão ofertadas, mas não especificou o montante.

Em julho, o ministro de Empresas, Vince Cable, tinha informado ao Parlamento sobre a intenção do governo de cotar o Royal Mail na bolsa com a venda de títulos para investidores institucionais e cidadãos no presente ano fiscal, que termina em abril de 2014.

A privatização acontece em virtude da lei sobre Serviços Postais de 2011, que permite a suspensão das restrições sobre a propriedade do Royal Mail, o que deu ao governo sinal verde para a oferta de ações da empresa.

De acordo com o comunicado divulgado hoje, o governo tem intenção de se desfazer de uma participação majoritária e 150 mil funcionários vão receber ações, enquanto os residentes no Reino Unido terão a oportunidade de comprar títulos.

Na nota, Cable afirmou que hoje é um dia importante para "o Royal Mail, seus funcionários e clientes", e as medidas têm como objetivo "assegurar um futuro bom para a companhia". 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEuropaMercado financeiroOfertas de açõesPaíses ricosPrivatizaçãoReino Unido

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney