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Goldman Sachs pode entrar no mundo da bitcoin em breve

Se os planos saírem do papel, banco deve ser a primeira instituição financeira tradicional a explorar diretamente as criptomoedas

Bitcoin: de acordo com jornal, Goldman trata criptmoedas como meio de pagamento e não como um ativo, como o ouro (Foto/Thinkstock)

Bitcoin: de acordo com jornal, Goldman trata criptmoedas como meio de pagamento e não como um ativo, como o ouro (Foto/Thinkstock)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 15h45.

Última atualização em 3 de outubro de 2017 às 15h55.

São Paulo -- O Goldman Sachs estuda a possibilidade de entrar no universo das criptomoedas.

De acordo com o The Wall Street Journal, o banco norte-americano estaria explorando maneiras de trabalhar como moedas digitais, como a bitcoin.

Os estudos, segundo fontes da publicação que não foram identificadas, estão em estágio inicial. Ao jornal, um porta-voz do Goldman Sachs disse que “em resposta ao interesse dos clientes”, eles estão buscando formas de "servi-los melhor nesse espaço". 

As áreas do banco envolvidas nesse processo, segundo o WSJ, dão sinais claros de que o banco deve tratar as criptmoedas como meios de pagamento e não como um ativo, como o ouro.

Por mais que tais planos possam nem mesmo sair do papel, o jornal destaca que o interesse do Goldman deve influenciar outros agentes do mercado e fazer com que a imagem das moedas virtuais, ainda associadas com atividades ilícitas, mude um pouco.

No mês passado, o presidente de outra instituição financeira, o JP Morgan, disse que a bitcoin "é uma fraude"Do começo do ano para cá, o valor da criptomoeda mais do que quadruplicou. Atualmente, uma unidade dela vale cerca de 4,3 mil dólares, segundo a Coindesk.

Recentemente, a China aumentou o cerco contra as criptomoedas. O país ordenou o fechamento de várias plataformas de câmbio e proibiu a prática conhecida como ICO (initial coin offerings), uma espécie de abertura de capital na bolsa, mas feita com criptomoedas (entenda melhor). 

Por outro lado, países como Japão, Índia e Suécia acompanham o interesse crescente pelo tema e trabalham no desenvolvimento de regras para transações e, até mesmo, na criação de suas próprias moedinhas.

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