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Goldman Sachs é processado por queda de ações em Singapura

Acionista acusa o banco de vender seus papéis de forma arbitrária e dizendo que as operações contribuíram para a queda no preço


	Goldman Sachs: ação está sendo movida contra o Goldman Sachs International, baseado em Londres
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Goldman Sachs: ação está sendo movida contra o Goldman Sachs International, baseado em Londres (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 15h51.

Singapura - Uma acionista que sofreu perdas por causa de uma forte queda no preço de ações em Singapura está processando o Goldman Sachs, acusando o banco de investimento de vender seus papéis de forma arbitrária e dizendo que as operações contribuíram para a queda no preço.

No mês passado, o Blumont Group, a Asiasons Capital e a LionGold Corp --três empresas interligadas por participações cruzadas e funcionários comuns-- perderam cerca de 6,4 bilhões de dólares em valor de mercado em apenas três dias de negociações.

O processo judicial pode lançar luz sobre as causas do colapso. Tanto a queda quanto enormes escaladas no preço das ações no início do ano deixaram muitos no mercado desconfiados, o que levou a Autoridade Monetária de Singapura e a bolsa de valores a lançarem uma extensa revisão do caso.

A ação foi ajuizada na Alta Corte de Londres em 20 de novembro por Quah Su Ling, que detinha ações das três empresas e é a presidente-executiva da empresa de investimento IPCO International, segunda maior acionista do Blumont. A ação está sendo movida contra o Goldman Sachs International, baseado em Londres, uma unidade integral do Goldman.

Sophie Bullock, uma porta-voz do Goldman em Londres, se recusou a comentar o caso. Quah não pôde ser encontrada para comentar.

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