Invest

Gol: recomendação de compra do Goldman apesar de segunda onda

Companhia aérea está bem posicionada para a volta da demanda doméstica, segundo o banco, que aponta upside superior a 50% para a ação em 12 meses

Aviões da Gol Linhas Aéreas (GOLL4) (Germano Lüders/Exame)

Aviões da Gol Linhas Aéreas (GOLL4) (Germano Lüders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2021 às 12h12.

O setor aéreo continua a ser um dos mais afetados pelas medidas de restrição à circulação por causa da pandemia.  A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) divulgou uma atualização das suas projeções de curto prazo, revelando esperar uma queda de 40% na demanda neste mês de março na comparação com o mesmo período de 2020 -- ou seja, mesmo diante de uma base já enfraquecida que começou a refletir os efeitos da pandemia.

A queda relacionada ao avanço do número de casos, internações e mortes por covid-19, no entanto, é avaliada como riscos de curto prazo que podem atrasar a recuperação da demanda pelo transporte aéreo no Brasil, mas que não vão mudar a trajetória de melhora no médio prazo. Essa é a avaliação de analistas do Goldman Sachs.

"Nós reiteramos nossa recomendação de compra da Gol, pois vemos a companhia bem posicionada para o cenário de recuperação da demanda doméstica, com potencial de ganho de participação de mercado da concorrência enfraquecida", escrevem os analistas do Goldman em relatório a clientes.

O banco fixou em 30 reais o preço-alvo da ação da Gol em 12 meses, o que implica um upside de mais de 50% em relação ao fechamento de 19,63 reais da segunda-feira.

A queda de 40% projetada para março, se confirmada a projeção, será uma desaceleração em relação ao recuo de 48% em fevereiro e de 59% em janeiro, sempre na comparação anual.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasGol Linhas AéreasGoldman Sachs

Mais de Invest

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"