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Gestores globais ampliam as apostas na bolsa brasileira

Pesquisa do Bank of America Merrill Lynch mostra uma mudança de visão sobre a China

A aposta no Brasil de 25% em outubro para 31% em novembro  (Wikimedia Commons)

A aposta no Brasil de 25% em outubro para 31% em novembro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 19h16.

São Paulo – Os gestores de recursos ampliaram as apostas nos mercados emergentes e estão mais confiantes na habilidade da China em evitar uma rápida desaceleração econômica como resultado das medidas macroeconômicas tomadas nos últimos meses.

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira pelo Bank of America Merrill Lynch revela que o país asiático é o preferido para investimentos entre os emergentes. Uma fatia de 69% dos gestores está com a alocação acima da média (overweight) em ações na China.

É o nível mais elevado desde maio de 2009. Em outubro, apenas 8% apostavam nos papéis do país. O Brasil também notou um crescimento e o percentual dos gestores que apostam aqui subiu de 25% para 31%. A frente do Brasil está a Rússia (56%) e a Indonésia (50%).

A posição dos investidores em caixa, contudo, continua elevada. Em novembro, aproximadamente 34% deles estavam overweight em dinheiro, ou seja, preferem não arriscar. Já os que arriscam têm procurado barganhas em um cenário de crescimento econômico elevado na comparação com o resto do mundo, afirma o estudo.

“Os investidores estão mostrando crença no crescimento do mercado emergente e na resiliência dos Estados Unidos, o que é importante para manter um sentimento global positivo”, destaca Michael Hartnett, estrategista global de ações do BofA Merrill Lynch Research. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 10 de novembro com 258 investidores que têm 665 bilhões de dólares sob administração.

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