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Gasolina sobe; BNDES acerta contas…

Bolsa sobe A bolsa encerrou, nesta sexta-feira, em alta de 1,19%, com 57.937 pontos. A alta ajudou a diminuir a queda semanal de 0,77% e foi impulsionada pelas ações dos bancos, que subiram com o anúncio de reforma trabalhista e de crédito do governo. Destaque para o Banco do Brasil, com alta de 2,85%, e […]

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 17h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h40.

Bolsa sobe

A bolsa encerrou, nesta sexta-feira, em alta de 1,19%, com 57.937 pontos. A alta ajudou a diminuir a queda semanal de 0,77% e foi impulsionada pelas ações dos bancos, que subiram com o anúncio de reforma trabalhista e de crédito do governo. Destaque para o Banco do Brasil, com alta de 2,85%, e para o Itaú, com 2,59%, o papel mais negociado do dia. Com a alta do minério de ferro, as ações ligadas a commodities também subiram: a mineradora Vale teve alta de 2,25% nos papéis preferenciais, e a Companhia Siderúrgica Nacional subiu 3,65%. Nas quedas, as ações da fabricante de papel e celulose Suzano recuaram 1,49%, um dos piores desempenhos do dia, frente à queda semanal do dólar. Na penúltima semana do ano, o Ibovespa registrou alta anual de 33,65%, caminhando para encerrar 2016 com saldo positivo.

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Dólar: queda semanal

No último pregão antes do Natal, o dólar apresentou novamente baixo fluxo cambial e encerrou o dia cotado em 3,27 reais na venda, uma queda de 0,89%. Na semana, a moeda caiu 3,56%, a maior baixa desde o período que terminou no dia 1o de julho. O Banco Central não afirmou intervenção nas vendas e compras de dólar — a última vez que o BC interferiu no câmbio foi em 13 de dezembro.

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Venda bilionária

As ações da empresa de bens de consumo Hypermarcas tiveram uma das maiores altas do Ibovespa, 3,22%, depois de a empresa ter anunciado que fechou a venda do segmento de descartáveis à fabricante de produtos de higiene Ontex, por 1 bilhão de reais em dinheiro. A companhia belga deve pagar o valor na data do fechamento da transação, que será no primeiro trimestre de 2017. Embora já fosse aguardada pelo mercado, a transação recebeu elogios dos analistas.

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18 milhões de contas

A Caixa Econômica Federal mapeou cerca de 18 milhões de contas do FGTS que estavam inativas até dezembro de 2015 e que agora poderão ser sacadas com a publicação da Medida Provisória 763. Essas contas pertencem a pouco mais de 10 milhões de brasileiros e acumulam saldo de 41,4 bilhões de reais — cada relação empregatícia com um empregador diferente resulta em uma conta, por isso uma pessoa pode ter mais de uma conta. Segundo o superintendente nacional do FGTS, Henrique Santana, quando o saque for efetivamente autorizado, 29,8 bilhões de reais devem ser retirados do fundo.

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Gasolina sobe (de novo)

Desde que a Petrobras elevou o preço do combustível nas refinarias no dia 6 de dezembro, o repasse ao consumidor não parou de aumentar. Na última semana, o preço na bomba de gasolina subiu 0,45%, para 3,75 reais o litro, sendo que já havia avançado 1,38% na semana passada. O diesel teve aumento de 0,43%, fechando a semana em 3,03 reais o litro, sendo que o aumento na semana foi de 1,41%. Na média, desde o dia do aumento nas refinarias, o litro de gasolina já teve alta acumulada de 10 centavos.

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BNDES pagando as contas

O BNDES divulgou, em comunicado, que concluiu a quitação do débito de 100 bilhões de reais com o Tesouro Nacional, medida que havia sido anunciada quando Maria Silvia Bastos Marques assumiu a presidência do banco de fomento. O valor antecipado representa 18,7% do passivo de 532 bilhões de reais que o BNDES possui com o Tesouro. O montante vai reduzir a dívida pública brasileira em 1,6%, com a quitação de títulos de dívida.

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Crédito difícil

Diante da recessão econômica, o mercado de crédito no Brasil apresenta retração de 2,3% até novembro. A expectativa é que o crédito encolha 3% em 2016, o primeiro recuo, de acordo com as medições do Banco Central que começaram em 2007. Em 2015, o crédito expandiu 6,7% e, em 2014, 11,3%. Segundo o BC, a redução deste ano está associada à queda da atividade econômica. Em 2017 projeta-se um novo crescimento, na casa dos 2%.

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