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Gap surpreende com bons resultados e tem alta de 17% nas ações

Para 2025, a companhia projeta crescimento entre 1% e 2% nas vendas, em linha com as estimativas de mercado

A person wearing a protective mask enters a Gap Inc. store in San Francisco, California, U.S., on Tuesday, March 2, 2021. Gap Inc. is scheduled to release earnings figures on March 4. Photographer: David Paul Morris/Bloomberg via Getty Images (David Paul Morris/Bloomberg via/Getty Images)

A person wearing a protective mask enters a Gap Inc. store in San Francisco, California, U.S., on Tuesday, March 2, 2021. Gap Inc. is scheduled to release earnings figures on March 4. Photographer: David Paul Morris/Bloomberg via Getty Images (David Paul Morris/Bloomberg via/Getty Images)

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 7 de março de 2025 às 07h21.

A varejista americana Gap contrariou a tendência negativa do setor e apresentou resultados acima das expectativas no último trimestre, impulsionando suas ações em mais 17% no after market.

No quarto trimestre fiscal, a Gap superou as projeções de Wall Street. A empresa teve um lucro por ação de US$ 0,54, acima dos US$ 0,37 esperados; e uma receita de US$ 4,15 bilhões, ante a projeção de 4,07 bilhões.

Enquanto grandes nomes do varejo, como Walmart e Target, alertam para um ano desafiador, a Gap demonstra que sua estratégia de reestruturação está funcionando.

"Estamos operando em um ambiente altamente dinâmico e esperamos que isso continue em 2025", afirmou Katrina O’Connell, diretora financeira da Gap, durante conferência com analistas.

Apesar de um recuo de 3% na receita total, a empresa atribuiu a queda a um efeito calendário, já que o ano anterior teve uma semana adicional de vendas.

Marcas em recuperação

A melhora na performance se deve à reformulação das coleções e a uma estratégia de marketing mais eficiente, especialmente nas marcas Gap e Old Navy.

A contratação do estilista Zac Posen como diretor criativo tem ajudado a revitalizar a marca Gap, que cresceu 7% em vendas comparáveis — bem acima da previsão de 0,8%.

Já a Old Navy registrou um avanço de 3% nas vendas comparáveis, superando a expectativa de 0,7%. A Banana Republic, que enfrentava dificuldades, voltou a crescer 4%, enquanto a Athleta segue em recuperação, mas ainda com queda de 2%.

Perspectivas para 2025

Para o ano de 2025, a companhia projeta crescimento entre 1% e 2% nas vendas, em linha com as estimativas de mercado. Apesar da recuperação, a empresa seguirá com um plano de fechamento de 35 lojas, especialmente da marca Banana Republic.

A projeção para o ano considera as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Canadá, México e China. Em entrevista ao Yahoo Finance, o CEO Richard Dickson destacou que a empresa minimizou sua exposição a esses mercados. "Menos de 10% dos nossos produtos vêm da China e menos de 1% do Canadá e do México", afirmou o executivo.

A empresa pretende minimizar o repasse de custos das tarifas ao consumidor. A CFO O’Connell disse que o impacto nas margens deve ser relativamente pequeno.

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