Usina hidrelétrica de São Simão: a maior usina administrada pela Cemig (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 16h23.
São Paulo – A Cemig (CMIG3) já ligou o interruptor e conseguiu materializar os ganhos de sinergia provenientes da aquisição de uma fatia maior na Light. O resultado disso é que a empresa continua sendo considerada um bom veículo dentro do setor de energia elétrica, devendo pagar dividendos justos aos acionistas, além de ampliar o fluxo de caixa.
A avaliação é dos analistas Márcio Prado e Maria Carolina Carneiro do Santander. Em relatório, eles aumentaram o preço-alvo de 32 reais até o final de 2011 para 39,60 reais até dezembro de 2012, o que representa um potencial de valorização de 25% frente à cotação de 25,49 reais vista no fechamento do último pregão.
A recomendação é de compra para os papéis da empresa. Em sua análise, os analistas incorporaram os novos dados de demanda e fornecimento de energia, as expectativas diante da revisão de tarifas, divulgadas no dia 3 de julho, novas premissas macroeconômicas, altos planos de investimentos, maior fatia da Cemig na Light e os últimos resultados apresentados pela companhia.
Diante deste cenário, o Santander elevou sua expectativa para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em uma média de 4% para os próximos três anos. O banco vê como positiva a iniciativa da companhia de impulsionar seus resultados por meio das políticas de controle de custos e ganhos de sinergia gerados por meio de aquisições realizadas pela companhia.
Segundo os analistas, o anunciou recente da Taesa, empresa de transmissão de energia elétrica controlada pela estatal mineira Cemig, que acertou a compra de parte dos ativos da espanhola Abengoa no Brasil por 1,099 bilhão de reais, mostra que a companhia ainda deve se beneficiar com mais ganhos de sinergia.