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Gabrielli confirma que capitalização da Petrobrás será em setembro

Rio - O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, quebrou nesta segunda-feira, 16, o jejum com a imprensa imposto sobre o período de silêncio que antecede o processo de capitalização da companhia. Apesar de contido com as palavras, o executivo confirmou que o lançamento das ações vai realmente acontecer em setembro. "Não vamos adiar, não […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Rio - O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, quebrou nesta segunda-feira, 16, o jejum com a imprensa imposto sobre o período de silêncio que antecede o processo de capitalização da companhia. Apesar de contido com as palavras, o executivo confirmou que o lançamento das ações vai realmente acontecer em setembro.

"Não vamos adiar, não tem porquê", disse ele em rápida entrevista ao chegar em evento promovido pela Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip).

Indagado sobre a necessidade e a urgência da realização da capitalização, Gabrielli destacou que a companhia tem caixa de R$ 24 bilhões e, portanto, precisa da capitalização apenas para cumprir seus investimentos no longo prazo. "Não há problemas de caixa. Precisamos da capitalização para manter investimentos e para voltar a ficar com folga entre os porcentuais de 25% e 35% de alavancagem."

Gabrielli passou a maior parte do tempo respondendo a perguntas sobre os problemas da P-33. Disse que a parada para manutenção é uma operação padrão e que a medida de suspensão de suas operações pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi "cautelar e preventiva".

"A corrosão é natural de qualquer equipamento. Não há risco de comprometer a integridade física nem da plataforma e nem para os trabalhadores", disse Gabrielli.

O presidente da Petrobrás também comentou sobre o índice de nacionalização para exploração e desenvolvimento de campos de petróleo. Sem entrar em detalhes sobre os porcentuais ideais, Gabrielli comentou que em alguns casos a exigência do conteúdo nacional provoca "implicações sobre o risco de desenvolvimento de uma determinada área.

"Se há uma exigência específica para uma área, que a indústria local não pode cumprir, você provavelmente pode afetar a entrada em operação desta área", disse.

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