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Futuro atraente da Multiplus está precificado, diz analista

Itaú BBA elogia empresa, mas vê potencial de valorização limitado às ações

Em 2012, as ações ordinárias da Multiplus acumulam valorização de 34% (Germano Lüders/EXAME.com)

Em 2012, as ações ordinárias da Multiplus acumulam valorização de 34% (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 11h40.

São Paulo – Atraente e bem precificada na bolsa. É com esta opinião que a analista do Itaú BBA, Regina Longo Sanchez, iniciou a cobertura das ações da Multiplus (MPLU3), programa de pontuação da TAM. A recomendação foi classifica em desempenho em linha com a média do mercado (market-perform) e o preço-alvo fixado em 52 reais para o final de 2012, um potencial de valorização de apenas 2%.

Para Regina, as perspectivas de crescimento da Multiplus são boas, mas empresa já tem um preço compatível com seu preço justo, o que limita ganhos adicionais. Analista projeta que a receita líquida da empresa chegue a uma taxa de crescimento anual (CAGR, na sigla em inglês) de 23,4%, no período 2011-2015, o que excede o crescimento estimado em volume de cartão de crédito em três anos.

Dentre os riscos relacionados à companhia, o Itaú considera a possibilidade de deterioração da relação com seu acionista controlador, a TAM, que também é sua principal parceira comercial.

Além disso, Regina destaca que transações de fusão e aquisição poderiam se vistas não apenas como oportunidade, mas como fonte de risco para acionistas minoritários.

Em 2012, as ações ordinárias da Multiplus acumulam valorização de 34%, enquanto o Ibovespa cai 5,2%. Em 12 meses, a valorização é ainda maior, chegando a 58%, período no qual o principal índice da bolsa brasileira caiu 8,5%.

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