Mercados

Fusão Itaú/CorpBanca pode elevar negócios na AL

Moody's afirmou que bancos brasileiros e colombianos foram os players mais ativos entre 2011 e 2013, mirando instituições da América Central, do México e Chile


	Itaú: a Moody's saudou especificamente a fusão do Banco Itaú Chile com o CorpBanca pelo aumento do potencial de negócios na região
 (Wikimedia Commons)

Itaú: a Moody's saudou especificamente a fusão do Banco Itaú Chile com o CorpBanca pelo aumento do potencial de negócios na região (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 17h26.

São Paulo - Em relatório sobre fusões e aquisições entre instituições financeiras na América Latina, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que os bancos brasileiros e colombianos foram os players mais ativos entre 2011 e 2013, mirando instituições da América Central, do México e do Chile.

A Moody's saudou especificamente a fusão do Banco Itaú Chile com o CorpBanca pelo aumento do potencial de negócios na região.

A agência afirma que as fusões e aquisições se proliferaram no setor bancário da América Latina nos últimos três anos, motivadas pelas oportunidades de crescimento e pelas condições financeiras favoráveis.

"Esse tipo de atividade entre fronteiras geralmente reduz a vulnerabilidade a problemas econômicos em um país", disse a Moody's.

O relatório destaca, especificamente, o Itaú Unibanco, que "está construindo a maior franquia regional da América Latina". 

Segundo a Moody's, o acordo alcançado pelo banco em janeiro deste ano com o chileno CorpGroup para a fusão do CorpBanca e com o Banco Itaú Chile aumentará a diversificação de lucros e o potencial de negócios na região.

"O acordo vai impulsionar as economias de escala do Itaú Unibanco no Chile e vai expandir a presença da empresa na Colômbia, na medida em que ganha acesso às subsidiárias do CorpBanca nesse mercado", disse a Moody's.

"Além disso, a expansão do Itaú na região ajuda a compensar uma potencial desaceleração da economia brasileira porque tanto o Chile quanto a Colômbia têm maior potencial de crescimento nos próximos anos", completou a agência.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBancosEmpresasEmpresas brasileirasFinançasItaú

Mais de Mercados

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap

Ibovespa cai mais de 1,3% de olho em fiscal brasileiro; dólar sobe 1,5%

Petrobras paga nesta sexta-feira a segunda parcela de proventos do 1º trimestre