Invest

Fup e Anapetro entram na Justiça para suspender assembleia de acionistas da Petrobras

Entidades afirmam que os dois nomes indicados pela União para o conselho de administração da empresa foram considerados inelegíveis

Petrobras: “esta indicação mostra um abuso da União em relação aos interesses da companhia", disse a FUP (Luiz Souza/NurPhoto/Getty Images)

Petrobras: “esta indicação mostra um abuso da União em relação aos interesses da companhia", disse a FUP (Luiz Souza/NurPhoto/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 20h43.

Última atualização em 10 de agosto de 2022 às 20h46.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Anapetro (Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras) entraram, nesta quarta-feira, 10 de agosto, com uma ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a União e a Petrobras (PETR3) e (PETR4), a fim de anular a convocação de assembleia geral extraordinária da estatal, prevista para o próximo dia 19.

As entidades afirmam que os dois nomes indicados pela União para o conselho de administração da empresa – Jônathas Castro e Ricardo Soriano – foram considerados, por unanimidade, inelegíveis pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) e pelo CA da Petrobras, devido a conflitos de interesses.  “Esta indicação mostra um abuso da União em relação aos interesses da companhia”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

O advogado Ângelo Remédio, da Advocacia Garcez, que representa os petroleiros na ação, afirma que a União não apresentou qualquer motivação legal para manter os dois nomes em votação na AGE.  “Este fato torna a convocação da assembleia ilegal, visto que os nomes não constam no Boletim enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).”

Acompanhe tudo sobre:PetrobrasPetróleoJustiçaPETR4AcionistasCVMConselhos de administração

Mais de Invest

Décimo terceiro salário cai nesta sexta-feira; veja quanto você vai receber

Não recebi o 13º: e agora? Veja o que fazer para garantir o direito

Petrobras aprova investimentos de US$ 109 bilhões até 2030

Juros dos bancos são os maiores em 8 anos: veja como não se endividar