Mercados

Fundos captaram R$ 27,5 bi em maio, confirma a Anbima

Este é maior valor mensal registrado desde janeiro deste ano


	O destaque em maio foram os Fundos de Direitos Creditórios (FIDCs), que no período tiveram ingresso líquido de R$ 12,4 bilhões, concentrados no segmento corporate
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

O destaque em maio foram os Fundos de Direitos Creditórios (FIDCs), que no período tiveram ingresso líquido de R$ 12,4 bilhões, concentrados no segmento corporate (Gustavo Kahil/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 11h30.

São Paulo - Os fundos de investimento registraram captação líquida de R$ 27,5 bilhões no mês de maio, o maior valor mensal desde janeiro último, segundo dados confirmados nesta sexta-feira, 7, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A cifra também é considerada recorde para os meses de maio conforme a série iniciada em 2002.

O destaque em maio foram os Fundos de Direitos Creditórios (FIDCs), que no período tiveram ingresso líquido de R$ 12,4 bilhões, concentrados no segmento corporate. De janeiro a maio, a indústria de fundos levantou R$ 101,4 bilhões, o maior resultado da série no acumulado dos primeiros cinco meses do ano.

No acumulado do ano até maio, as categorias curto prazo e renda fixa são as de maior captação líquida, com R$ 22,7 bilhões e R$ 22 bilhões, respectivamente, e respondem por quase metade do resultado do setor no período, no qual também se destacam as categorias FIDC, previdência e ações.

"Boa parte dos ingressos na categoria Curto Prazo pode ser explicada pela captação líquida de investidores do Poder Público, cujo patrimônio líquido aplicado na indústria acumula crescimento de 17% no ano até abril", explica a Anbima, em relatório enviado ao mercado.


No quesito rentabilidade, os fundos da categoria Ações registraram retorno negativo, enquanto boa parte dos tipos da categoria renda fixa e multimercados teve resultado positivo, em um mês marcado pela queda de 1,90% do IMA-Geral, família de índices de renda fixa, do Ibovespa (-4,30%) e alta do dólar (6,50%).

Na categoria Renda Fixa, conforme a Anbima, a exceção foi o tipo renda fixa índices, com variação negativa de 2,46%, influenciado, sobretudo, pela queda de 4,52% do IMA-B no período.

A alta do dólar, conforme a Anbima, beneficiou os fundos cambiais, que entregaram rentabilidade de 6,96% em maio. Entre os fundos com patrimônio líquido superior a R$ 1 bilhão, os multimercados long and short - direcional e neutro voltaram a registrar as maiores altas no mês, de 0,95% e 0,84%, respectivamente, quadro que também se replica no acumulado do ano.

Em 12 meses, além dos fundos Ações Livre, também se destacam os multimercados trading (12,42%), long and short - direcional (11,63%) e macro (10,61%).

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasB3bolsas-de-valoresMercado financeiroFundos de investimentoAnbima

Mais de Mercados

Após lucro recorde, GM anuncia nova rodada de demissões nos EUA

Eleições na Argentina reacendem temor de nova crise nos mercados

Por que as ações da Ford estão indo melhor que as da Tesla em 2025

Grindr, aplicativo de relacionamento, recebe oferta para sair da bolsa