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Fundo de George Soros sai de Santander e compra Itaú-Unibanco

Posição em AmBev, Net e Vale também foram vendidas; Petrobras, excluída em julho, não voltou à carteira do fundo americano

George Soros, milionário administrador do Soros Fund Management (Getty Images/ David McNew/EXAME.com)

George Soros, milionário administrador do Soros Fund Management (Getty Images/ David McNew/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 17h20.

São Paulo - O mega investidor americano George Soros, lenda do mercado financeiro e administrador do Soros Fund Manegement LLC, parece ter adotado a cautela como sua principal estratégia para o Brasil:  AmBev (AMBV3), Santander Brasil (SANB11) e Net (NETC4) tiveram sua posição diminuída no fundo durante o terceiro trimestre deste ano, informa comunicado ao mercado submetido ontem (16) à  SEC (Securities and Exchange Comission), reguladora do mercado de ações americano. 

No caso da Net, a fatia administrada pelo Soros Fund foi diminuída de 26.600 papéis para 12.700. Já os ADRs da AmBev e do Santander foram excluídos da carteira. O otimismo de Soros ficou reservado para o Itaú-Unibanco (ITUB3) e (ITUB4), único avanço do megainvestidor em companhias brasileiras, com a compra de 8.800 papéis no período.

O fundo também diminuiu em 1,4  milhão de dólares suas apostas em ações da Vale.  A posição foi reduzida de 121 mil para 75 mil papéis da mineradora. Segundo o documento oficial, o Soros Fund vendeu 46 mil ADRs da Vale durante o terceiro trimestre deste, cada ADR era negociado ontem a 32,38 dólares.

 

Petrobras continua fora

O recuo do megainvestidor no Brasil se faz sentir numa outra ausência significativa do portfólio: as ADRs da Petrobras, excluídas do fundo no segundo trimestre, não voltaram a fazer parte dos investimentos. A Petrobras era a empresa com a maior fatia em sua carteira antes da venda, operada em meio ao clima de  instabilidade gerado pela megacapitalização recente da petrolífera, a maior já realizada pelo mercado de ações no mundo.

À época, as ações da estatal sofriam o impacto da chuva de recomendações negativas e incertezas geradas pelas condições da capitalização, que incluíram o temor pelo preço salgado da cessão onerosa (direito de exploração de 5 bilhões de barris de petróleo dos poços da área do pré-sal).

 

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