Mercados

Fundadores da Infosys vendem US$1,1 bi em ações

Fundadores embolsaram recursos após um ganho de mais de 20 por cento dos papéis desde que a empresa nomeou seu primeiro executivo de fora como presidente


	Infosys: quatro fundadores e membros de suas famílias venderam 32,6 milhões de ações da Infosys
 (Prakash Singh/AFP)

Infosys: quatro fundadores e membros de suas famílias venderam 32,6 milhões de ações da Infosys (Prakash Singh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 10h11.

Hong Kong/Mumbai - Alguns dos fundadores da Infosys, empresa indiana de tecnologia da informação, venderam 1,1 bilhão de dólares em ações da companhia, embolsando recursos após um ganho de mais de 20 por cento dos papéis desde que a empresa nomeou seu primeiro executivo de fora como presidente-executivo.

As ações foram vendidas por N.R. Narayana Murthy, Nandan Nilekani, S.D. Shibulal e K. Dinesh, membros de um grupo de sete engenheiros que fundaram a Infosys em 1981 ao reunirem 250 dólares, segundo documentos apresentados ao mercado.

As ações da Infosys subiram 23 por cento desde que a empresa nomeou em junho Vishal Sikka, um ex-executivo da empresa global de software SAP, como seu presidente-executivo, em uma tentativa de retomar o crescimento.

A alta representa mais que o dobro do ganho do índice de referência para ações indianas no mesmo período.

Os quatro fundadores e membros de suas famílias venderam 32,6 milhões de ações da Infosys, a um preço fixo de 1.988,87 rúpias cada, um desconto de 4 por cento sobre o fechamento do papel na sexta-feira, segundo o Deutsche Bank, único coordenador da operação.

Os quatro deixaram a companhia antes de Sikka assumir o cargo.

Acompanhe tudo sobre:ExecutivosTecnologia da informação

Mais de Mercados

Berkshire de Buffett sofre baixa contábil de US$ 3,8 bilhões com Kraft Heinz

Apesar do tarifaço, WEG (WEGE3) investirá R$ 160 mi para ampliar produção de motores elétricos no ES

Dólar fecha em queda de 1% com payroll abaixo do esperado no radar

Diretora do Fed renuncia ao cargo diante da pressão de Trump por queda dos juros