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Funcionários da Cruz Vermelha sequestrados são libertados

O porta-voz do Comitê anunciou que os sequestrados "foram libertados nesta manhã e chegaram ao escritório de Ghazni antes da hora de comer"


	Cruz Vermelha: um grupo armado interceptou os voluntários na terça-feira passada
 (Wikimedia Commons)

Cruz Vermelha: um grupo armado interceptou os voluntários na terça-feira passada (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 13h48.

Cabul - Os cinco funcionários afegãos do Comitê Internacional de Cruz Vermelha (CICV) sequestrados há quatro dias por homens armados sem identificação na província de Ghazni, no sudeste do Afeganistão, foram libertados nesta sexta-feira, informaram à Agência Efe fontes oficiais e da organização humanitária.

O porta-voz do Comitê no país asiático, Moeckli Olivier, anunciou que os sequestrados "foram libertados nesta manhã e chegaram ao escritório de Ghazni antes da hora de comer".

"Por razões de segurança", Olivier não ofereceu detalhes de como aconteceu a libertação e nem de que grupo cometeu o sequestro, embora indicou que os trabalhadores se encontram "sãos e seguros".

"Três deles já se reuniram com suas famílias em Ghazni e os outros dois em Bamiyan (centro) puderam falar com elas", acrescentou.

O porta-voz do governador provincial, Javid Salangi, que se reuniu com os trabalhadores libertados, confirmou que já retornaram a seu escritório, sem fornecer mais detalhes.

Uma fonte de segurança que pediu o anonimato declarou que os membros da ONG "não coordenaram sua viagem com os órgãos de segurança em Ghazni e viajaram para uma parte insegura do distrito de Waghaz" nesta província.

Esta fonte atribuiu aos talibãs a autoria do sequestro.

Um grupo armado interceptou os voluntários na terça-feira passada quando realizavam uma viagem de trabalho e desde então Cruz Vermelha e o governo afegão trabalhavam para sua libertação.

Os sequestros são comuns no Afeganistão e os funcionários de organizações humanitárias são frequentemente alvo deste tipo de ações, em muitos ocasiões dirigidas a obter um resgate.

Em um dos últimos casos, uma voluntária alemã da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, sigla em inglês) foi libertada no final de outubro nove semanas após ser sequestrada em Cabul.

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