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Fuga de risco no exterior marca pregão da Bovespa

Os preços do petróleo recuam nesta sexta-feira, encerrando uma semana volátil que reagiu à decisão de congelamento na produção de importantes produtores


	Bovespa: os preços do petróleo recuam nesta sexta-feira, encerrando uma semana volátil que reagiu à decisão de congelamento na produção de importantes produtores
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: os preços do petróleo recuam nesta sexta-feira, encerrando uma semana volátil que reagiu à decisão de congelamento na produção de importantes produtores (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 13h33.

São Paulo - A Bovespa abriu em queda nesta sexta-feira, 19, seguindo a fuga para ativos de risco nulo observada em vários mercados.

O declínio no preço do petróleo influencia a Bolsa brasileira, assim como as europeias e os futuros de Nova York.

Os preços da commodity recuam nesta sexta-feira, encerrando uma semana volátil que reagiu à decisão de congelamento na produção de importantes produtores e um novo recorde de alta nos estoques semanais da matéria-prima nos EUA, divulgado na quinta-feira, 18.

Às 10h22, o Ibovespa caía 0,88% aos 41.111,96 pontos. A queda não é suficiente para derrubar os ganhos da semana (+3,33%). O contrato do petróleo na Nymex recuava 2,47%, acima dos US$ 30, mas na mínima da sessão.

A Petrobras iniciou pregão com queda, em linha com as perdas dos preços do petróleo, que estão causando uma maior aversão ao risco no exterior. Petrobras ON cedia 1,52%, enquanto a ação PN tinha queda de 1,74%.

O tom negativo no exterior direcionado pelo petróleo afeta também a Vale, que instantes atrás cedia 0,35% (ON) e 0,72% (PNA).

A ação da Suzano abriu no território positivo, apesar de o lucro ter ficado 34,8% abaixo do esperado pelos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

No período da manhã, a PNA da empresa de celulose e papel subia 0,47%, a R$ 14,97.

Logo cedo, a empresa divulgou que reverteu o prejuízo de R$ 197 milhões no quarto trimestre de 2014 em lucro líquido de R$ 341 milhões no mesmo período de 2015.

A companhia também irá propor em Assembleia o pagamento de dividendos no valor total de R$ 300 milhões, a serem distribuídos às reservas de lucros existentes. A empresa não informou, no entanto, datas ex-dividendos ou de pagamento.

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