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França continuará com reformas após rebaixamento

A Moody's cortou a nota do país de AAA para Aa1 e disse que as reformas do governo para melhorar a economia não serão suficientes para restaurar a competitividade do país


	"Considero essa decisão um convite para continuar e ampliar de maneira rápida e absoluta as reformas iniciadas pelo governo", disse o ministro Pierre Moscovici

"Considero essa decisão um convite para continuar e ampliar de maneira rápida e absoluta as reformas iniciadas pelo governo", disse o ministro Pierre Moscovici

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 08h52.

Paris - O rebaixamento do rating da França pela Moody's encorajará o governo a buscar as reformas econômicas que começou, afirmou o ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici.

A Moody's cortou a nota do país de AAA para Aa1 e disse que as reformas do governo para melhorar a economia, incluindo transferências de impostos do mercado de trabalho, não deverão ser suficientes para restaurar a competitividade do país.

"Eu considero essa decisão um convite para continuar e ampliar de maneira rápida e absoluta as reformas iniciadas pelo governo", declarou o ministro durante entrevista coletiva.

A primeira razão dada pela Moody's para o rebaixamento é o risco para o crescimento econômico imposto pelos problemas com a estrutura da economia da França.

Com previsões "excessivamente otimistas", o governo terá dificuldade para cumprir o seu objetivo de reduzir o déficit público abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de 4,5% este ano, disse a Moody's.

Moscovici ignorou a crítica e manteve a meta de déficit do governo déficit e sua previsão de que a economia deve crescer 0,8% em 2013.

Ele insistiu que o sistema bancário do país é sólido. "O setor bancário está mais sólido que há um ano", afirmou o ministro. "O setor reduzir sua dependência de financiamento do mercado, melhorou sua exposição a certo países e aumentou seu próprio capital." As informações são da Dow Jones.

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