Mercados

França capta com êxito 8 bi de euros a curto prazo

A vitória de Hollande não mudou a tendência do mercado, pois era tida como certa, segundo especialistas

O Tesouro, que queria captar entre 6,8 e 8 bi de euros, pagou um rendimento em queda em dois dos vencimentos oferecidos (Leon Neal/AFP)

O Tesouro, que queria captar entre 6,8 e 8 bi de euros, pagou um rendimento em queda em dois dos vencimentos oferecidos (Leon Neal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 12h29.

Paris - A França captou com êxito 7,982 bilhões de euros através de emissões com vencimento de curto prazo nesta segunda-feira, no dia seguinte à vitória do socialista François Hollande na eleição presidencial, anunciou a Agência França Tesouro (AFT).

O Tesouro, que queria captar entre 6,800 e 8 bi de euros, pagou um rendimento em queda em dois dos três vencimentos oferecidos aos investidores.

A demanda foi entre duas e três vezes maior que a oferta da AFT, que é o organismo encarregado de colocar a dívida da França nos mercados.

A vitória de Hollande não mudou a tendência do mercado, pois era tida como certa, segundo especialistas.

Na operação desta segunda-feira, na captação de bônus do Tesouro com vencimento para 2 de agosto, a França emitiu 3,998 bilhões de euros, a uma taxa de 0,082%, contra 0,088% na emissão de 30 de abril.

Na operação com vencimento para 31 de outubro, a França captou 1,792 bilhões de euros, a uma taxa de 0,114%, contra 0,101% em 30 de abril.

Para a emissão com vencimento em 2 de maio de 2013, a França captou 2,192 bi de euros, a uma taxa de 0,1744%, contra 0,205% em 30 de abril.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaJurosMercado financeiroPaíses ricosTesouro NacionalTítulos públicos

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização do dólar deve se acelerar, segundo a Gavekal

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap