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Forever 21 quer conquistar a China e planeja retorno aos EUA

Marca de fast fashion faz quarta investida no mercado chinês e terá foco também na América do Norte

Forever 21: marca aposta em nova estratégia para atrair jovens consumidores (sx70/Getty Images)

Forever 21: marca aposta em nova estratégia para atrair jovens consumidores (sx70/Getty Images)

Publicado em 29 de agosto de 2025 às 08h24.

A rede de fast fashion Forever 21 está tentando conquistar o mercado chinês pela quarta vez e também prepara um relançamento na América do Norte, com novos parceiros, segundo a Authentic Brands Group, dona dos direitos globais da empresa.

A China e os Estados Unidos serão os focos da companhia no curto prazo, informou a controladora em comunicado. Essa é a mais nova tentativa da empresa de ganhar a China depois de ter entrado e saído do país três vezes desde 2008.

Em março, a Forever 21 entrou em recuperação judicial nos EUA pela segunda vez em seis anos e anunciou que encerraria suas operações domésticas. A decisão foi motivada pela concorrência crescente no setor de fast fashion online e pela queda no fluxo de consumidores em shoppings.

Entra e sai na China

A marca havia retomado o negócio na China em 2022, com a abertura de algumas lojas fora das principais capitais da moda. No entanto, segundo a imprensa local, o grupo encerrou discretamente as operações no país no fim de 2024.

Agora, a Forever 21 voltou a investir em ações de marketing: seu amarelo característico tem marcado presença em festivais de música e anúncios em trens do metrô de Xangai.

Desta vez, a Authentic Brands fechou parceria com a operadora de marcas Chengdi, parcialmente controlada pela plataforma de e-commerce Vipshop Holdings. 

A empresa afirmou, em evento em Xangai nesta quinta-feira, 28, que vai focar na localização das operações, apresentando a Forever 21 a uma nova geração de jovens consumidores chineses. A meta é inaugurar lojas físicas em 2026.

No ano passado, o CEO da Authentic Brands, Jamie Salter, chegou a dizer que adquirir a Forever 21, comprada da falência em 2020, foi “provavelmente o maior erro que cometi”. Questionada nesta semana sobre a fala, a companhia respondeu que Salter "sempre acreditou que ter a Forever 21 como parte da Authentic Brands Group é uma boa ideia e ele ainda acredita nisso".

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