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Focus mantém previsão para câmbio no fim de 2015 em R$ 3,20

Já a cotação final de 2016 seguiu em R$ 3,30 pela oitava semana seguida


	Dólar: de acordo com o BC, as projeções do mercado financeiro para a balança comercial também foram mantidas
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Dólar: de acordo com o BC, as projeções do mercado financeiro para a balança comercial também foram mantidas (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 09h37.

Brasília - O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 01, pelo Banco Central, ficou mais uma semana praticamente congelado em relação às previsões do mercado financeiro para o comportamento do dólar neste ano e no próximo ano.

A mediana das estimativas para o câmbio no encerramento de 2015 continuou em R$ 3,20 pela quinta vez na edição da Focus.

Já a cotação final de 2016 seguiu em R$ 3,30 pela oitava semana seguida.

Apesar das estimativas paralisadas, houve alteração na taxa média de 2015. Para este ano, passou de R$ 3,07 para R$ 3,09 - um mês atrás estava em R$ 3,08. Já para o ano que vem seguiu em R$ 3,25 - um mês antes, a mediana estava em R$ 3,23.

Balança comercial

De acordo com o BC, as projeções do mercado financeiro para a balança comercial também foram mantidas.

A mediana das estimativas para 2016 prosseguiu em US$ 10 bilhões de uma semana para outra - um mês antes estava em US$ 9,95 bilhões.

Para 2015, a mediana das previsões para o saldo comercial também ficou inalterada em US$ 3,0 bilhões - um mês antes essa previsão estava em US$ 4,02 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro reduziu a expectativa de um déficit de US$ 83,80 bilhões para US$ 83,30 bilhões.

Quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 78,55 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo foi mantida em US$ 76 bilhões. Há um mês, estava em US$ 72 bilhões.

Os analistas consultados semanalmente pelo BC estimam que o ingresso de investimentos para o setor produtivo será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem.

De qualquer forma, estão mais otimistas com a atratividade do Brasil em captar recursos.

Essa melhora, dizem participantes, pode ser atribuída também à mudança de metodologia da nota do setor externo, que o BC promoveu há dois meses.

A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) passou de US$ 65,60 bilhões para US$ 66 bilhões em 2015. Para 2016, permaneceu em US$ 66 bilhões.

Quatro semanas atrás, o documento mostrava perspectiva de entradas no valor de US$ 57,50 bilhões e US$ 60 bilhões, respectivamente.

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