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Foco deve estar em dados de inflação na próxima semana

Investidores estarão prestando atenção principalmente no mercado doméstico e em dados econômicos na Europa


	"O Brasil vai fechar o ano com uma inflação alta o que é ruim para a autoridade monetária”, afirma o economista

"O Brasil vai fechar o ano com uma inflação alta o que é ruim para a autoridade monetária”, afirma o economista

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 06h59.

Nessa semana, os investidores estarão prestando atenção no mercado doméstico, com destaque para dados de inflação e produção industrial. Depois de semanas no centro das preocupações do mercado por conta do abismo fiscal, os Estados Unidos ficam em segundo plano essa semana, com uma agenda fraca.

Logo na segunda-feira, o IGP-DI referente ao mês de dezembro deve vir mais alto que no mês anterior (0,25%). O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, que estima 0,65%, explica que o índice será puxados pelos produtos agropecuários, mais pressionados. 

Já para o IPCA, divulgado na quinta-feira, a previsão de André é de que o índice passe dos 0,60% de novembro para 0,67%. “Os mercados estarão de olho nesse dado, o Brasil vai fechar o ano com uma inflação alta o que é ruim para a autoridade monetária”, afirma André. 

Ainda no Brasil, na quarta-feira, o Banco Central divulga seu índice de atividade industrial, o IBC-Br, com dados de novembro. Na opinião do economista, o número não deve ser muito animador. 

No resto da semana, o foco fica hora na agenda europeia. Na terça-feira, o mercado deve reagir à divulgação da taxa de desemprego, confiança do consumidor, vendas no varejo e confiança econômica. Destaque para os pedidos à indústria na Alemanha, que deve ter uma desaceleração mais forte do que era esperado. 

Na quinta-feira, os mercados olham com atenção para a divulgação da taxa de juros no velho continente. A projeção é de que se mantenha estável.

A China divulga os dados de sua balança comercial referentes à 2012 na quarta-feira e deve mexer com os humores do mercado. Segundo André, a expectativa é que venha em 20 bilhões de dólares, “valor muito parecido com o apresentado pela economia brasileira”, lembra o economista. 

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